Inteligente
Li o CB de sábado com imensa satisfação. Não pelas notícias sobre a realidade política no Brasil, mas, em primeiro lugar, pela Visão do Correio, excelente. Em segundo, pelo Sr. Redator. Cartas sérias e inteligentes, como a de Marcos Paulino, “Luta dos professores”; de Saulo Siqueira, “Renan Calheiros”; e de Cid Lopes, “Protagonismo”. O último trata dos perdedores esquerdopatas que, com a ajuda de membros do STF (eleitos pelo voto de um presidente ), tentam destruir nosso presidente (eleito por quase 60 milhões de brasileiros). Tem sentido isso? Assinaria embaixo das três cartas. É uma lástima que a oposição só consiga atacar, não propõe nada, nenhum projeto, nenhuma contribuição inteligente, apenas a raiva pela impossibilidade de perpetuar as falcatruas de sempre. Triste!
» Leda Watson,
Lago Sul
Sequela
Causa profunda tristeza e vergonha ver o presidente do nosso Brasil usar a tribuna da Organização das Nações Unidas para tentar convencer o mundo de inverdades sobre as políticas ambientais e culpabilizar os povos indígenas e as comunidades tradicionais pelas queimadas que ocorrem na Amazônia e no Pantanal, dois destacados biomas nacionais, com um patrimônio natural singular e de valor imensurável. Negar o que é exibido por satélites nacionais e internacionais é construir uma narrativa patética, pois o mundo inteiro sabe que o número de incêndios é um recorde. O planeta sabe também que o governo Bolsonaro não tem tolerância zero com os predadores das florestas. Pelo contrário, desde a campanha eleitoral, anunciou a sua intenção de desmatar e legalizar os garimpos, reduzir as áreas de preservação ambiental e as terras indígenas para favorecer mineradoras e outras tantas atividades predatórias. Mas o presidente não ficou só aí. Chegou ao absurdo de afirmar que, durante a pandemia, o seu governo garantiu auxílio emergencial de US$ 1 mil aos brasileiros desamparados. Depois desse discurso na abertura da ONU, talvez seja o momento de submeter o presidente a um teste de sanidade mental. Ele pode estar com uma grave sequela deixada pelo novo coronavírus.
» Euzébio Queiroz,
Octogonal
Chuva
Belíssima fotografia da capa do Correio (22/9) que bem ilustra a primeira chuva da primavera. Uma imagem com movimento e que expressa a sensibilidade do fotógrafo Minervino Júnior, merecedor de elogios. Deu vontade de cantar e dançar na chuva, trazendo à memória o magnífico e saudoso Fred Astaire, protagonista do inesquecível filme Dançando na chuva, uma obra-prima do cinema Há muitos dias, os brasilienses mereceiam essa bênção dos céus para amenizar a aridez do período de estiagem. Torcemos para que todas as regiões, principalmente o Centro-Oeste e a Amazônia, sejam igualmente abençoadas com muita chuva para que cessem as queimadas. O fogo vem calcinando animais e a nossa riqueza ambiental. Ao contrário da capa dessa terça-feira do Correio, as imagens que temos visto nas últimas semanas causam profunda tristeza entre as pessoas que prezam o verde das nossas matas e todos os animais que nelas vivem. Mas torcemos, também, para que, neste ano, não ocorram as tragédias tão frequentes com a chegada das águas celestes.
» Ana Luiza Lima,
Octognal
Impostos
Quando o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes, falam em criar impostos para financiar o Renda Brasil, principalmente a famigerada CPMF, que a sociedade já rejeitou, fazem no sentido de tirar da classe média para dar aos pobres. Nunca fala dos ricos. Assim, para facilitar a vida do governo e penalizar um pouco a classe abastada gostaria de dar algumas sugestões: a)taxação das grandes fortunas (pode ser a partir de quem possui 30 milhões); b) cobrança de uma espécie de IPVA para quem possui avião ou barco (já que sobre veículos existe o anual); c) extinção de todas as desonerações atualmente existentes (pois as que existem com a condição de criação de empregos são pura falácia); d) extinção das isenções de impostos e demais obrigações de todas as religiões, uma vez que o Estado é laico (vide os grandes bilionários); e) que os assuntos acima mencionados sejam submetidos à consulta popular, pois, assim, seria o povo brasileiro que se pronunciaria, e não apenas o Congresso, que possui espírito de corpo.
» Joanir Serafim Weirich,
Asa Sul