Trânsito
Brasília sempre recebeu os parabéns por ser a pioneira no uso do cinto de segurança e no respeito à faixa de pedestres. É um troféu que muito orgulha o brasiliense, tornando-se um símbolo de cidadania de nossa capital federal. O Detran-DF teve grande parte desses louros, por ter melhorado toda a sinalização vertical e horizontal naquela época. Mas, hoje, tem deixado a desejar quanto à pintura das faixas e à troca das placas de sinalização que as identificam. A pintura das faixas é primordial para que se continue a respeitar o pedestre. Lembramos, também, de pedir a CEB, para melhorar a iluminação para que ela seja respeitada à noite. Não podemos esquecer das campanhas educativas, nunca lembradas por todos os outros governos. Afinal, o pedestre, sempre esquecido nas outras cidades, merece esta proteção, por ser a parte mais vulnerável no trânsito.
» João Coelho Vítola,
Asa Norte
No foco
Meus efusivos parabéns aos missivistas, autores das cartas editadas sob os títulos Miséria; Desprezo e Meio Ambiente, publicadas no domingo. As três foram ao cerne das questões em foco por cada uma delas: falam sobre a tristeza de vermos uma criança com fome, a falta de sensibilidade do nosso presidente diante de mais de 135 mil mortes pela covid 19 e ao “mico” do vice-presidente Mourão em negar as queimadas em nosso território. Senhores missivistas, sinto-me honrado que junto às suas cartas esteja inserida uma deste assinante. Mais uma vez, parabéns.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Médicos peritos
Lamentável a atitude dos médicos peritos do INSS, que se recusam a voltar ao trabalho. Se é que estes profissionais podem ser chamados de “médicos”, uma vez que não têm nenhum respeito e comprometimento com a vida das pessoas. No meu entender, médicos verdadeiros são aqueles que estão na linha de frente dos hospitais, com outros profissionais de saúde, que, mesmo enfrentando todo tipo de adversidade, como estrutura de trabalho precária e falta de equipamentos básicos de proteção individual, se dedicam a salvar vidas. Esses peritos deveriam receber uma punição exemplar, pois atentam contra a dignidade dos cidadãos
» Ana Beatriz de Castro C. Lacerda,
Lago Norte
Negros
A política inclusiva e afirmativa do Magazine Luiza, que garante vagas de trainee durante um ano para candidatos negros, se transformou numa enorme celeuma. O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ) avisou que recorrerá ao Ministério Público, com base na lei antirracismo. Ora, quem é esse parlamentar que engrossa as fileiras da ultradireita? Por acaso, apresentou alguma proposta para conter a matança de negros no seu reduto eleitoral? Rio de Janeiro tem inúmeros flagrantes de agentes policiais agredindo e matando jovens negros da periferia, das comunidades, também conhecidas como favelas. Onde ele estava e o que fez para conter essa violência? Agora, quando uma porta se abre aos negros, ele vem com esse discurso idiota, querendo acusar a holding de “racismo reverso”, como se isso existisse na realidade. Será que esse deputado e seus congêneres nada têm a fazer? Deveriam elogiar e aplaudir a exemplar iniciativa da empresária Luiza Helena Trajano, que está na vanguarda da elite e do empresariado nacionais, com políticas sociais de enorme importância para as mulheres e discriminados deste país. Mas há sempre alguém, como esse deputado, para remar contra a maré, esquecendo que os negros somam 56% da população. Parabenizo o Magazine Luiza pela brilhante e corajosa iniciativa, certa de que não se arrependerá de dar oportunidade e acolher os negros, discriminados, decpreciados e ignorados, quando não ofendidos e mortos, pelo Estado brasileiro.
» Guadalupe Gonzaga,
Park Way
Eleições
Os bilhões de impostos, à disposição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos políticos não são suficientes para gratificar com um auxílio emergencial os mesários, convocados “voluntariamente”. O reino do Supremo Tribunal Federal (STF0, que gratifica com a Presidência do TSE um cúmplice a cada eleição, o qual não contente com os subsídios, que tirando as mordomias , alcançam R$ 100 mil, devem acumular “legalmente” outro tanto quando presidindo o TSE. Por isso, não se importam se um mesário vai passar 12 horas numa seção eleitoral, em contato com centenas de eleitores, quando mandaram todos ficarem em casa para não espalhar a doença, sem receber sequer um auxílio emergencial. Assim, caem os reizinhos. Lembro Zé Ramalho que canta com emoção:”Ôôô, boi/Vocês que fazem parte dessa massa/Que passa nos projetos do futuro/É duro tanto ter que caminhar/E dar muito mais do que receber/Ê, ô, ô, vida de gado/Povo marcado, ê!/Povo feliz!
» Cauby Pinheiro Junior,
Águas Claras