Banco Central

Juros no rotativo têm leve queda

Consumidor paga 412,5% ao ano na modalidade de cartão de crédito, bem longe do que prevê a nova lei dos juros

 Brasileira de 19 anos é a bilionária mais jovem do mundo; saiba quem é ? Livia Voigt entrou para a lista dos mais ricos do mundo com uma fortuna de R$ 5,55 bilhões.
     -  (crédito:  Reprodução/Redes Sociais)
Brasileira de 19 anos é a bilionária mais jovem do mundo; saiba quem é ? Livia Voigt entrou para a lista dos mais ricos do mundo com uma fortuna de R$ 5,55 bilhões. - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo recuaram 6,8 pontos percentuais em fevereiro, passando de 419,3% ao ano para 412,5% ao ano. Segundo o boletim de Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgado pelo Banco Central (BC), é o menor patamar desde dezembro de 2022.

A modalidade de crédito é ativada automaticamente quando o cliente não paga o valor total da fatura do cartão de crédito até a data do vencimento e é a mais cara do país. Essa é a segunda queda consecutiva desde que entrou em vigor a lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, em janeiro.

Com a mudança, a dívida total de quem atrasa a fatura do cartão não poderá ultrapassar o dobro do débito original. O diretor do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que a autoridade monetária está avaliando um novo indicador de crédito, que busca acompanhar o cumprimento do teto para juros no rotativo e no parcelado do cartão de crédito, mas os dados ainda são iniciais.

Segundo ele, "o percentual acima de 400% define a velocidade até chegar ao teto dos encargos". "Quando chegar aos 100% do valor da dívida original os juros vão parar de ser contabilizados. Não importa qual taxa de juros o banco contrata com o cliente, só pode ir até a margem legal.

Câmbio

O dólar voltou a cair ontem, depois de o Banco Central interferir no mercado para conter a alta da moeda norte-americana. A queda, no entanto, foi de apenas 0,02%, e praticamente não causou efeitos nas carteiras de investimento. Em um dia de pouca oscilação, o dólar comercial ficou estável em R$ 5,06.

O leilão para a venda de contratos de swap cambial tradicional, que são indexados diretamente ao dólar — o primeiro deste governo — teve como objetivo conter uma possível valorização acima do esperado do dólar com o vencimento do título público NTN-A3, lançado ainda em 1997 e que deverá ser resgatado no próximo dia 15.

O leilão, que concretizou a venda de cerca de US$ 1 bilhão em contratos dessa natureza, totalizou mais de 20 mil swaps comercializados.

 


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postado em 03/04/2024 04:32
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