O Orçamento de 2023, que o governo precisa enviar até o fim do mês para o Congresso, já tem um buraco de R$ 142,7 bilhões caso todas as promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sejam atendidas. Entre elas, estão a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600; a correção da tabela do Imposto de Renda; o reajuste salarial para os servidores; e a prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre diesel, gás de cozinha e gasolina. Para economistas, o Orçamento corre o risco de se tonar uma peça de ficção, que serviria mais para turbinar a campanha à reeleição de Bolsonaro.