As preocupações ambientais chegaram ao mercado de embalagens. Atualmente, 30% delas são considerados sustentáveis, ou seja, não prejudicam ou prejudicam pouco o meio ambiente. Há uma década, o índice era de 8%. Ainda assim, os invólucros de plástico — os mais nefastos para a natureza — respondem por 37% do total em circulação. A participação tende a diminuir. Um relatório preparado pela Fundação Ellen MacArthur e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) propôs a redução do uso do plástico por grandes indústrias e varejistas em 20% até 2025. Algumas companhias têm desenvolvido projetos interessantes na área. É o caso da cervejaria brasileira Ambev, que fechou recentemente uma parceria com a startup GrowPack. Entre outras inovações, a empresa detém uma tecnologia regenerativa que possibilita o desenvolvimento de embalagens fabricadas com compostos orgânicos da própria natureza.
Inflação alta preocupa lojistas de shoppings
Os lojistas de shoppings têm sofrido na pele as agruras da inflação. Eles lembram que os aluguéis de seus espaços são reajustados pelo IGP-M. Como estão vendendo menos, contudo, não conseguiram repassar o aumento de custos para os consumidores — e o resultado disso é uma conta que não fecha. De acordo com os empresários, o cenário só deverá mudar se a inflação cair de maneira expressiva nos próximos meses, mas não há no horizonte nada que indique que isso deverá ocorrer.
Emplacamentos sobem em julho, mas, no ano, saldo continua negativo
Se as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos repetirem em 2022 o resultado de 2021, a Fenabrave, a associação das concessionárias, se dará por satisfeita. Julho trouxe algum alento. Os emplacamentos cresceram 2,2% ante o mês anterior e 3,7% em relação a julho de 2021. O cenário, contudo, segue adverso: entre janeiro a julho, os licenciamentos caíram 11,9% se comparados com idêntico período de 2021. Para a Fenabrave, a esperança é que a redução do IPI estimule os negócios.
Ferrari quebra recordes em plena crise
Enquanto boa parte da indústria automotiva derrapa, as marcas de luxo pisam no acelerador. A italiana Ferrari fechou o segundo trimestre com um dos melhores resultados de sua história. No período, o lucro da empresa somou 251 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 22% em relação a um ano atrás. O interessante é que boa parte do desempenho deve ser atribuído às Américas, região que cravou um avanço de 62% nas vendas. Para os ricos, a crise econômica não teve efeito algum.
» A Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração, reflorestou 96 hectares de Mata Atlântica, o equivalente a 100 campos de futebol, em quatro anos de atuação no mercado brasileiro. O grupo desenvolve iniciativas voltadas à proteção e à recuperação dos biomas nos quais possui operações.
» O e-commerce chinês Alibaba, o segundo maior do mundo, continua sua investida no mercado brasileiro. Depois de ampliar as rotas para o Brasil — já são oito voos semanais —, a empresa investe agora nos lockers, como são chamados os armários para a retirada dos produtos. A ideia é instalar 5 mil espaços desse tipo no país até o fim do ano.
» Os consumidores não estão muito entusiasmados com o Dia dos Pais. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) descobriu que 27% deles não pretendem dar presentes na data. No ano passado, o índice estava em 21%. A redução da intenção de compra obviamente se deve a razões econômicas.
» O Luva de Pedreiro, personagem criado por Iran Ferreira, jovem que ficou famoso ao fazer golaços em um campo de terra, será o novo embaixador da fabricante de materiais esportivos Adidas no Brasil. É o primeiro contrato assinado pelo influenciador digital desde que passou a ter como empresário o ex-jogador de futsal Falcão.