Como as empresas vigiam funcionários no home office

Correio Braziliense
postado em 02/08/2022 00:01

Você trabalha em sistema home office? Fique atento: a chance de estar sendo vigiado por seu empregador é grande. Segundo pesquisa realizada pela plataforma Digital.com, especializada em análises do mercado de trabalho, 60% das empresas usam softwares capazes de monitorar a rotina dos colaboradores que dão expediente em casa.

Vale tudo para descobrir o que o profissional faz ao longo do dia. Segundo especialistas, os programas detectam os sites visitados, o tempo que a pessoa passa diante do computador, os e-mails enviados e até gravam áudios — cuidado, portanto, ao falar mal do chefe ou daquele colega inconveniente. Ressalte-se que as empresas fazem tudo isso dentro da lei.

No Brasil, o controle de funcionários em home office é permitido desde que o modelo de monitoramento esteja descrito no contrato de trabalho. Ainda assim, não parece saudável que as companhias acompanhem cada passo de seus funcionários.

Aérea argentina planeja operar voos domésticos no Brasil

A companhia aérea argentina de baixo custo Flybondi quer aproveitar o bom momento do setor no Brasil. Segundo fontes do mercado, sua meta é operar voos domésticos no país a partir do início do ano que vem. A empresa já realiza rotas internacionais, como São Paulo-Buenos Aires e Rio de Janeiro-Bariloche. De fato, o Brasil lidera a recuperação no continente. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que, em junho, a oferta de voos no mercado doméstico brasileiro cresceu 45,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Game para celular Pubg Mobile chega a um bilhão de downloads

O jogo Pubg Mobile, criado pela chinesa Tencent, alcançou a marca de 1 bilhão de downloads, tornando-se o game para celular mais baixado da história. Sozinho, seu faturamento chega a US$ 2 bilhões, número que equivale às receitas anuais de uma empresa como a brasileira Localiza. A indústria global de games mobile movimentou no ano passado US$ 161 bilhões. Há uma década, o valor não chegava a US$ 10 bilhões. No Brasil, conforme relatório da agência Data.ai, o segmento gera US$ 500 milhões em negócios.

C&A troca roupas
usadas por crédito

A onda do consumo consciente chegou às grandes varejistas de moda. A C&A fechou um acordo com o brechó DaZ RoupaZ que permite a troca de roupas usadas de qualquer marca por crédito na aquisição de peças novas da varejista. Funciona assim: o cliente leva os itens em bom estado para um quiosque do brechó, que avalia as roupas na hora e concede o crédito ao consumidor. Depois, o valor pode ser trocado nas unidades da C&A. Por enquanto, o projeto é válido apenas para lojas em São Paulo.

Rapidinhas

» O Brasil registrou no ano passado um triste recorde. De acordo com o observatório Smartlab, houve 571,8 mil acidentes de trabalho no país, o que representa um aumento de 30% em relação a 2020. Especialistas dizem que a sobrecarga e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são os principais fatores para o aumento de casos.

» A 12ª edição do festival de investimentos Expert XP terá representantes ilustres da área de esportes. Além da tenista Serena Williams, conforme já informado por esta coluna, o evento contará com a participação de Ronaldo Fenômeno, dono do Cruzeiro, e Felipe Drugovich, piloto da Fórmula 2. A Expert será realizada em 3 e 4 de agosto.

» A tecnologia 5G, a quinta geração da internet, deverá emplacar rapidamente no Brasil. Um estudo da consultoria GfK mostrou que, entre janeiro e maio de 2022, as vendas de smartphones compatíveis com a rede 5G aumentaram 230% em relação a um ano atrás. O número chama atenção porque os aparelhos desse tipo são mais caros.

» A rede social chinesa TikTok lançou um guia para pequenos e médios empresários. Chamado "Vem Comigo", ele tem por objetivo ajudar empreendedores de todos os segmentos a dar os primeiros passos na plataforma. Segundo o site DataReportal, o TikTok tem 74 milhões de usuários ativos no Brasil.

211%

é a inflação acumulada no Líbano nos últimos 12 meses — é a maior alta de preços do mundo

Nosso crescimento é medíocre há 40 anos. O ritmo de crescimento da renda per capita é inferior a 1% ao ano e a produtividade é metade disso. Enquanto não nos voltarmos para políticas que promovam ganhos de produtividade, não teremos expectativa de crescimento robusto"

José Júlio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre/FGV

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