Netflix perde quase 1 milhão de assinantes, mas ações disparam

É curioso observar o movimento das ações da empresa de streaming Netflix. Ontem, elas chegaram a disparar 7% após a divulgação do balanço, mas ainda assim acumulam queda de 67% no ano. Os investidores respiraram aliviados após a empresa revelar que perdeu cerca de 970 mil assinantes no segundo trimestre. Como um recuo desse nível pode levar ao aumento da cotação dos papéis? A resposta é simples: em abril, a Netflix informou que esperava pelo sumiço de 2 milhões de clientes entre abril e junho. Como perdeu "apenas" metade disso, o mercado se animou. Apesar do sobressalto, a Netflix continua sendo a maior plataforma de streaming de vídeo do mundo, com 221 milhões de assinantes. A empresa está em busca de novas receitas. Pouco tempo atrás, anunciou o desenvolvimento de games inspirados nas séries La Casa de Papel, O Gambito da Rainha, Brincando com Fogo e Sombras e Ossos, que tiveram excelente audiência.


América Latina é campeã em fraudes no e-commerce

A América Latina é detentora de muitos recordes negativos em áreas ligadas de alguma forma ao universo econômico. Por isso, não surpreende mais uma marca lamentável: a região é recordista também em fraudes no comércio eletrônico. Segundo estudo realizado pela plataforma de infraestrutura financeira Stripe, o número de golpes desse tipo nos países latinos é 97% superior aos sediados na América do Norte. Se a comparação for com a Ásia, o resultado assusta mais: as fraudes latinas são 222% maiores.

Tensão eleitoral preocupa indústria automotiva

Um executivo brasileiro que trabalha em uma grande montadora diz que seu chefe, que dá expediente na matriz europeia, perguntou qual é o nível de tensão para a eleição presidencial no Brasil. "A dúvida dele é saber se a instabilidade política vai afetar as vendas de carros no último trimestre do ano", conta o profissional. "Eu disse que os resultados do mercado brasileiro continuam fracos e que o cenário de incertezas pode, sim, fazer com que mais pessoas desistam de comprar o automóvel."

Energia solar já é a terceira fonte mais usada no Brasil

O Brasil tem se tornado bom exemplo no uso de fontes de energia renováveis. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) a partir de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostrou que a energia solar ultrapassou a potência instalada das termelétricas de gás natural e de biomassa, passando a ser a terceira maior fonte da matriz elétrica nacional. A liderança é das hidrelétricas, seguidas pelas eólicas.

» A vida não tem sido fácil para as fintechs. Desde 2000, 30 delas abriram o capital na bolsa americana, mas os resultados foram pífios. Segundo um levantamento feito pela consultoria CB Insights, as startups da área financeira perderam quase R$ 500 bilhões em valor de mercado quando se considera o pico que sua ações atingiram.

» O mercado segurador está em alta no Brasil. Em junho, a demanda por seguros de carros cresceu 33,6% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo apurou o Índice Neurotech. O resultado é ainda mais expressivo considerando que, em 2022, a venda de automóveis, tanto usados quanto novos, está praticamente parada no país.

» O agronegócio jamais decepciona. Na safra 2021/2022, as exportações de suco de laranja brasileiro chegaram a 1,07 milhão de toneladas, um avanço de 5,33% sobre o período anterior. Por sua vez, o faturamento totalizou US$ 1,6 bilhão, ou um incremento de 6,95%, conforme a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

» As vendas de aços planos tiveram leve alta em junho. Conforme a Inda, associação que representa as empresas do setor, elas totalizaram 302,8 mil toneladas, o que representa um acréscimo de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. O ritmo deverá se manter em julho com a expectativa de alta de 1,5% no mês.