Rapidinhas

Demissionários se arrependem de
largar emprego

Decisões tomadas por impulso são quase sempre perigosas, mas, quando envolvem questões profissionais, se tornam ainda mais arriscadas. No auge da pandemia, milhões de pessoas pediram demissão, especialmente nos Estados Unidos, movimento que ficou conhecido como "A Grande Renúncia". O argumento de quem abandonou o emprego tinha razões justificáveis, como o fato de, no início da pandemia, muitas empresas demorarem para permitir o trabalho remoto, o que aumentava o risco de contágio. Mas havia também motivos tolos para os pedidos de demissão, como o desejo de largar tudo num momento em que a humanidade parecia perdida. Pois bem, a conta agora começa a chegar. Um levantamento realizado pela plataforma de emprego Joblist constatou que 25% dos demissionários se arrependeram amargamente da decisão. Com a recessão que se avizinha nos Estados Unidos, eles provavelmente terão problemas para se recolocar.

Prime You avança na
aviação executiva

O mercado de compartilhamento de bens de luxo não viu a cor da crise. Muito pelo contrário. O desejo dos ricos em adquirir uma parte de um helicóptero ou de um jato, contanto que o dono esteja disposto a dividir a propriedade com desconhecidos, impulsiona as empresas do setor. É o caso da Prime You, que está se firmando como uma das principais companhias do mercado de aviação executiva. A Prime acaba de incorporar à sua frota a aeronave Phenom 300, fenômeno de vendas da Embraer.

Depois de duas décadas,
euro está perto de valer
menos que dólar

O euro está prestes a quebrar uma marca histórica: valer menos que o dólar. Pela primeira vez desde dezembro de 2002, a moeda do bloco europeu valia ontem tanto quanto seu maior rival, e especialistas acham que ela continuará ladeira abaixo. A razão principal é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que trouxe aumento da inflação e maior risco de recessão econômica para o Velho Continente. Nos últimos 20 anos, a cotação do euro se manteve, em média, 20% acima do preço do dólar.

Brasileiros descobrem
os vinhos do Uruguai

A tradição ensina que os melhores vinhos da América do Sul são produzidos por argentinos e chilenos. Isso, contudo, começa a mudar: uma nova safra de rótulos feitos no Uruguai mostra que existem ótimas opções também no pequeno país. Os enófilos brasileiros estão de olho na tendência. Em 2021, o Brasil importou do Uruguai 3,9 milhões de litros — o equivalente a 70% da produção destinada ao exterior —, o dobro do volume comprado em 2016, segundo o Instituto Nacional de Vitivinicultura do Uruguai.

A Pepsico mandou um recado ao mercado: os preços de seus salgadinhos e bebidas podem ficar mais caros nos próximos meses. A empresa diz que é improvável que haja uma desaceleração da demanda, mesmo se os valores dos produtos subirem. Na sua avaliação, portanto, há espaço para novas altas de preços. Ou seja: ninguém segura a inflação.


O mercado acionário brasileiro está em baixa. De acordo com a B3, a bolsa de São Paulo, o volume médio de negociações encolheu 25% em junho, em relação ao mesmo período do ano passado. Taxas de juros elevadas, crise econômica e incertezas políticas assustam os investidores, que acabam partindo para operações menos arriscadas.

A demanda por profissionais da área de tecnologia continua intensa no país. Um estudo recente realizado pela empresa de recrutamento Robert Half identificou a criação de 5.775 vagas qualificadas nesse segmento, no primeiro semestre do ano. O curioso é que a procura está elevada mesmo após a recente onda de demissões nas startups.

O surfe está se tornando um dos esportes mais populares do Brasil. Uma nova pesquisa do Ibope Repucom descobriu que existem 45,3 milhões de fãs da modalidade no país. É um público jovem — 58% têm entre 18 e 39 anos —, ativo nas redes sociais e que acompanha as transmissões de campeonatos.