A Meta, conglomerado que controla o Facebook, está perto de dar um perigoso passo para trás. Dois anos após adotar a providencial política de excluir de suas plataformas qualquer informação falsa sobre a pandemia de covid-19, a empresa poderá, agora, rever o seu posicionamento. A revelação foi feita por Nick Clegg, chefe da área de assuntos globais. Segundo o executivo, a mudança será realizada "à medida que muitos países buscam retomar uma vida mais normal". A ideia de Clegg é colocar um aviso na publicação, uma espécie de selo que reforçaria que determinado conteúdo pode ser falso. Ora, apenas o fato de o post ser publicado já significa, para milhões de usuários, uma chancela para a sua autenticidade. Certamente muitos vão ignorar o tal aviso, e as fake news encontrarão campo livre para prosperar. Em cenários de pandemia, isso é perigoso, assim como preocupa a liberdade que políticos terão para publicar mentiras e ataques contra adversários.
Nestlé Purina vai investir R$ 228,5 bilhões para ampliar fábrica no Brasil
Nos últimos anos, o mercado brasileiro de produtos para pets tem atraído volumes expressivos de investimentos. Com bons resultados no país, a Nestlé Purina decidiu desembolsar R$ 228,5 milhões para ampliar a fábrica de ração para cães e gatos localizada em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O setor cresce acima de dois dígitos há pelo menos 5 anos — em 2021, avançou 21%. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior mercado do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China.
Fusões e aquisições quebram recordes em 2021
As fusões e aquisições — as famosas M&As, sigla em inglês para Mergers and Acquisitions — estiveram em alta no Brasil em 2021. Um estudo da consultoria Bain & Company constatou que foram realizadas 1.963 operações desse tipo no ano passado, o maior volume da história. As transações movimentaram US$ 66 bilhões — outro recorde. Uma das razões para o crescimento expressivo é a desvalorização do real ante o dólar, o que torna os ativos brasileiros mais baratos para investidores estrangeiros.
NBA pretende abrir mais três lojas no país
A NBA, a liga do basquete americano, vai abrir, nos próximos dois meses, três lojas oficiais no Brasil. As unidades ficam no Rio de Janeiro, em Piracicaba (SP) e Londrina (PR). Com isso, o país passa a ser o terceiro maior mercado internacional do varejo físico da NBA, com 21 lojas espalhadas por sete estados. O esporte de astros como LeBron James e Stephen Curry conquista cada vez mais fãs no país. Segundo estudo do Ibope Repucom, 45 milhões de brasileiros acompanham a modalidade.
» Um estorvo para os turistas: o governo mexicano voltará a exigir visto físico de viajantes brasileiros. Desde novembro, era permitido solicitar o documento pela internet, mas o aumento do número de brasileiros que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos a partir do território mexicano levou as autoridades a reforçar a vigilância.
» A falta de peças para a produção de carros afetou os resultados da General Motors no segundo trimestre. Ao entregar 100 mil carros a menos do que o previsto, a montadora americana viu seu lucro cair 31% no período, passando de US$ 1,2 bilhão, no mesmo intervalo do ano passado, para os atuais US$ 829 milhões.
» Uma novidade criada pelo Banco do Brasil começa a trazer bons frutos. Em junho, o banco passou a permitir a contratação de crédito por WhatsApp. Desde então, o BB desembolsou R$ 10 bilhões em crédito pessoal, sendo que 74% das operações foram feitas por pessoas que nunca tinham contratado empréstimos com o banco.
» Uma rara notícia negativa do agronegócio: as exportações brasileiras de soja deverão chegar a 7,4 milhões de toneladas em julho, volume 7,2% inferior ao negociado no mesmo mês do ano passado, conforme estimativa feita pela Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais (Anec). Por sua vez, os embarques de milho irão avançar.
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