Petrobras privatizada? Ninguém acredita
Pouca gente levou a sério a promessa do governo de privatizar a Petrobras. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que dará prioridade total à iniciativa. Guedes disse que encaminhará "imediatamente" a solicitação feita pelo novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para que sejam iniciados os estudos formais para a desestatização da empresa. Apesar do aceno, é pouco provável que haverá tempo suficiente para concluir o projeto antes da rumorosa eleição de outubro, ainda mais em se tratando de um tema sensível como esse. O próprio Guedes percebeu que a ideia dividirá humores e provocará grande resistência em alguns setores da sociedade. Durante a entrega do pedido para privatizar a petrolífera, o ministro trocou desaforos com um sindicalista. Até no mercado financeiro, que vibra com a possibilidade de desestatização, a proposta foi tratada como mais uma bravata do governo.
A fome de compras
da 3R Petroleum
Embora seja uma das mais jovens petroleiras brasileiras — nasceu em 2014 —, a 3R Petroleum faz barulho no setor. Desde que abriu o capital, em 2020, comprou 60 campos, a maioria pertencentes à Petrobras. Em 2021, sua receita líquida foi de R$ 727,8 milhões, valor quase quatro vezes superior ao de 2020. Agora a empresa se prepara para assumir o primeiro ativo fora do setor de exploração e produção de petróleo e gás. Trata-se da Refinaria Clara Camarão (RN), comprada da Petrobras.
Renner define novas — e ambiciosas — metas climáticas
A Lojas Renner definiu metas climáticas ambiciosas. A empresa se comprometeu em reduzir as emissões absolutas de gases do efeito estufa de escopo 1 (emissões diretas da companhia) e 2 (emissões indiretas através do consumo de energia elétrica) em 46,2% até 2030, tomando como base comparativa o ano de 2019. O interessante é que as metas foram aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), iniciativa mundial que propõe métricas matemáticas para calcular a redução de emissões.
Com alta em março, setor de serviços supera com folga nível pré-pandemia
O setor de serviços recuperou o fôlego. De acordo com dados apurados pelo IBGE, o segmento cresceu 1,7% na passagem de fevereiro para março, acumulando ganhos de 2,1% nos últimos dois meses. A boa notícia: o resultado ficou 7,2% acima do patamar pré-pandemia, a melhor base comparativa para dimensionar a recuperação da atividade. Vieram fortes os números do transporte rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio, e do transporte aéreo de passageiros.
As vendas do e-commerce para o Dia das Mães ratificaram o crescimento do marketing de afiliados (publicidade on-line veiculada por terceiros que produzem conteúdo) como uma estratégia rentável para marcas que buscam ampliar a conversão, especialmente em datas comemorativas.
Números da Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital, indicam que as vendas on-line na semana que antecede o Dia das Mães cresceram de forma expressiva nos últimos anos. De 2019 a 2022, o faturamento gerado aos anunciantes por meio da rede de afiliados da companhia japonesa subiu 131,5% na data especial.
A Inteligência Artificial começou a ser usada para avaliar o desempenho de jogadores de futebol. Os algoritmos analisam dados de uma partida (passe, movimentação, chute, cabeceio, marcação, velocidade — tudo mesmo) para definir quais atletas se encaixam melhor em determinados jogos ou os que podem ser comprados. A tendência está chegando ao Brasil.
Uma nova onda tem chamado a atenção dos enófilos: os vinhos sustentáveis. A Chandon colocou no mercado o primeiro espumante nacional com certificação sustentável. Antes, uma vinícola do Sul do País, a Ravanello, obteve o mesmo selo para um vinho tinto. Para se enquadrar na categoria, a bebida deve cumprir critérios de produção.
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