Enquanto mercado cai, Peugeot acelera no país
A francesa Peugeot, que pertence ao grupo Stellantis, começou 2022 do jeito que terminou 2021: como a marca que mais cresce no país. No ano passado, suas vendas dobraram. A ascensão continuou no primeiro trimestre de 2022 com a arrancada de 111% dos emplacamentos. Segundo a empresa, o bom desempenho se deve sobretudo ao Peugeot 208, que parece ter caído no gosto dos consumidores. Em março, porém, o campeão nacional de vendas foi a picape Fiat Strada, que teve 7,5 mil transações fechadas. Ainda assim, o mercado automobilístico está em crise. De janeiro a março, foram licenciados 405,6 mil veículos no país, uma queda de 23% na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Trata-se do pior desempenho para o primeiro trimestre desde 2005, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A falta de componentes eletrônicos na indústria, a alta dos juros e a crise econômica acertaram em cheio o setor.
Movimento de auditores da Receita atrasa liberação de importações
A operação padrão dos auditores fiscais da Receita Federal deverá afetar o abastecimento de diversos tipos de mercadorias. Peças indispensáveis para a fabricação de eletrodomésticos, por exemplo, estão retidas no porto de Santos, o que atrasará o processo de produção. Se antes o desembaraço de itens importados levava de uma semana a 10 dias, agora chega a demorar um mês. Os auditores exigem do governo federal o cumprimento de um acordo que prevê o pagamento de bônus por produtividade.
Dois jovens brasileiros estreiam na lista de bilionários da Forbes
A recente lista de bilionários da Forbes traz dois brasileiros entre as novidades: Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26, que possuem fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão cada um. Eles são cofundadores da startup de cartões de crédito para empresas Brex, criada há apenas cinco anos em São Francisco, nos Estados Unidos. A empresa foi avaliada recentemente em US$ 12,3 bilhões por investidores. No mundo, apenas 30 startups ultrapassaram em 2021 avaliações de US$ 10 bilhões.
Amazon e SpaceX disputam acirrado setor de satélites
A Amazon está de olho no mercado aeroespacial. Ontem, anunciou a assinatura de parceria com as empresas Arianespace, Blue Origin e United Launch Alliance (ULA) para colocar em órbita cerca de 3 mil satélites nos próximos cinco anos e, assim, fornecer a internet rápida para a Terra. A competição é acirrada. Elon Musk, fundador da Tesla e dono da companhia especial Space X, já colocou no espaço 2 mil satélites e a previsão é que outros 10 mil sejam lançados no futuro próximo.
» As viagens corporativas, que sofreram com a crise do coronavírus, voltaram com força. Em janeiro, de acordo com levantamento da Alagev, a associação das empresas do ramo, o setor faturou R$ 4,8 bilhões, o que representou um salto de 91,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, falta pouco para que se recupere os níveis pré-pandemia.
» As vendas de veículos importados caíram 17% em março na comparação com um ano atrás. No primeiro trimestre de 2022, o recuo foi de 5,8%, tomando como base o mesmo período de 2021. Os dados da Abeifa, que reúne as importadoras, mostram certo desânimo no mercado. A preocupação é que os números não melhorem tão cedo.
» A Valora Investimentos e a FinEdu Tech lançaram um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) voltado para o financiamento de escolas de educação básica. Estão aptas para participar instituições privadas de todo o território nacional e que atendam mais de 500 alunos. O fundo já conta com R$ 30 milhões e a expectativa é financiar de 20 a 30 escolas até o fim de 2022.
» A Lituânia, uma das ex-repúblicas soviéticas, se tornou o primeiro integrante da União Europeia a abrir mão do gás russo. Segundo o governo lituano, o combustível passará a ser fornecido por Noruega e Estados Unidos. Se a guerra na Ucrânia não acabar, outros países europeus deverão adotar medida semelhante.