O valor médio das vendas realizadas para imóveis novos em 2021 ficou em R$ 890 mil, e a expectativa é que esse valor ultrapasse R$ 1 milhão, em 2022. A informação integra o Anuário do Mercado Imobiliário QB, divulgado ontem no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).
O Anuário do Mercado Imobiliário, realizado pela Quadra Imob, mostra que o setor está em evolução. O levantamento informa que, no mercado de imóveis novos, a área residencial mais valorizada na capital federal é o Sudoeste, com o valor do m² de aproximadamente R$ 17,4 mil.
Na sequência, estão as regiões da Asa Norte (R$ 14,4 mil); Noroeste, com R$ 13,1 mil; Guará, com R$ 11,5 mil; e Park Sul, com R$ 11 mil. "Temos muita procura pelo setor Noroeste, no segmento de alto padrão, mas também notamos grande evolução no segmento popular em Samambaia, uma cidade que possui atrativos para famílias", explica Rogério Oliveira, um dos coordenadores do Anuário do Mercado Imobiliário QB.
Já na área comercial, o Noroeste ganha destaque, com o valor de R$ 24,8 mil por m² das lojas. "Se Águas Claras não continuar avançando, vamos ter o Noroeste campeão em lançamentos imobiliários neste ano", diz.
Em 2021, o mercado de imóveis novos no DF registrou o lançamento de 64 empreendimentos. Este é o terceiro melhor ano desse segmento, ficando atrás apenas de 2010 e 2011, quando foram lançados 69 e 85, respectivamente.
"Com essa retomada, o setor pôde gerar mais de 60 mil empregos diretos e indiretos. O aquecimento registrado durante a pandemia veio do interesse das pessoas em melhorar a sua moradia, buscando mais espaço e mais conforto", afirma Oliveira.
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