Mulheres continuam distantes
do topo das empresas
O Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, deveria servir de alerta para a baixa presença feminina em cargos de liderança no Brasil. Segundo estudo feito pela consultoria Deloitte em 51 países e com 10,4 mil empresas participantes, as brasileiras estão muito atrás das executivas de outras nações. Por aqui, elas ocupam apenas 10,4% das cadeiras em conselhos de administração — no mundo, o índice, também considerado baixo, é de 19,7%. Do total de 165 empresas pesquisadas no Brasil, há 115 mulheres nos conselhos, e apenas 4,4% delas ocupam a presidência. A pesquisa mostra, ainda, que somente 1,2% — quase nada — dos cargos de CEO está nas mãos de mulheres. Sob qualquer ângulo que se olhe, dados como esses são vergonhosos. O mundo corporativo discute, há pelo menos uma década, a ausência feminina nos topos da hierarquia, mas as políticas de inclusão têm se mostrado insuficientes. É preciso fazer mais.
CBA triplica número de mulheres em cargos gerenciais e de diretoria
A Companhia Brasileira de Alumínio triplicou a quantidade de mulheres em cargos gerenciais e de diretoria nos últimos anos, passando de 6% em 2017 para 18%, em janeiro de 2022. Até 2030, a empresa quer atingir 50%. "Hoje, 43% dos profissionais mapeados para planos de sucessão à diretoria são mulheres, em uma indústria que tem predominância masculina histórica", diz Andressa Lamana, diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade da CBA.
Qualicorp amplia lideranças femininas
A empresa de planos de saúde Qualicorp aumentou a presença feminina em seus quadros. O número de mulheres em funções de liderança (de gerente para cima) cresceu de 45% para 51% entre 2020 e 2021. Atualmente, elas representam 68% dos 2,8 mil colaboradores. O corpo diretivo é composto pelo CEO Bruno Blatt e cinco profissionais, sendo duas mulheres: Flávia Pontes, diretora de Pessoas, Cultura, Processos e Projetos; e Ana Paula Carracedo, diretora de Compliance, Auditoria, Riscos e Segurança da Informação.
Vendas em shoppings iniciam 2022 com alta de 10%
As vendas nos shoppings brasileiros subiram 10% em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce). O fluxo de visitantes também aumentou. Segundo o estudo, o número de frequentadores cresceu 22,3% em comparação com janeiro de 2021. Glauco Humai, presidente da Abrasce, acredita que a retomada ganhará fôlego nos próximos meses. "Estimamos alcançar um crescimento nas vendas de 13,8% em 2022", projeta.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae promovem, em 9 e 10 de março, em São Paulo, o 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. Os organizadores esperam a participação presencial de mil convidados, e até 15 mil pessoas poderão acompanhar a programação por uma plataforma on-line.
O professor da Harvard Dani Rodrik é um dos destaques do evento. Vencedor do Prêmio Princesa de Astúrias de Ciências Sociais, ele falará sobre políticas de inovação e a melhora da qualidade de vida a partir do emprego. Rodrik também foi incluído nas listas dos 50 melhores pensadores do mundo da revista Prospect.
Uma boa e uma má notícia para a economia brasileira. Do lado positivo, os especialistas do mercado aumentaram, pela primeira vez, a projeção de crescimento do PIB em 2022, que passou de 0,3% para 0,42%. A preocupação vem da inflação. As estimativas para o IPCA subiram pela oitava vez consecutiva, chegando, agora, a 5,65%.
Minas Gerais é o segundo estado que mais abre empresas no Brasil, atrás de São Paulo. De acordo com levantamento da Contabilizei, maior escritório de contabilidade do país, cerca de 400 mil companhias mineiras nasceram no último quadrimestre de 2021, o que representa 10,6% do total brasileiro. Em 2021, 4 milhões de novos negócios surgiram no Brasil.
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