A chegada da Uber ao Brasil em 2014 e o surgimento de outros aplicativos de transporte destroçaram o mercado de táxis no país. Com a nova concorrência, o velho serviço parecia condenado ao desaparecimento. Nos negócios, porém, a roda gira e o que é bom hoje pode ser ruim amanhã. Os táxis voltaram com tudo. Segundo dados do aplicativo Vá de Táxi, a demanda pelo meio de transporte cresceu 37% em 2021. O motivo da reviravolta não é apenas a reabertura das atividades econômicas após as restrições da pandemia, mas a crise enfrentada pelos próprios apps. Nos grandes centros, proliferam queixas de usuários quanto ao cancelamento de corridas e ao longo tempo de espera. Com o aumento explosivo do preço dos combustíveis e do aluguel de veículos, os motoristas de aplicativos passaram a aceitar apenas as corridas que valem a pena - isso obviamente é péssimo para os usuários. Nesse cenário, os táxis, quem diria, representam, de novo, uma boa opção.
Fazenda endurece regime tributário contra distribuidora de combustíveis no Paraná
A Secretaria Estadual da Fazenda do Estado do Paraná (Sefaz-PR) publicou no Diário Oficial o ingresso da Alpes Distribuidora de Petróleo em regime especial de tributação. As autoridades fiscais apuraram que a Alpes não recolheu o ICMS sobre a compra de combustíveis junto à Copape, localizada no estado de São Paulo. Com o novo regime de tributação, a Alpes fica obrigada a recolher impostos na emissão das notas fiscais. Segundo a Sefaz-PR, a dívida de ICMS da empresa é de R$ 91 milhões.
Em ano de eleição, vozes criadas
por robôs são uma ameaça
Recebeu uma mensagem no WhatsApp com uma gravação de voz de um candidato à presidência? Cuidado, ela pode ser falsa. Com o avanço das tecnologias de vozes sintéticas, a fala humana pode ser replicada por robôs sem que se perceba a diferença entre um discurso real, feito por uma pessoa de verdade, de outro criado em computador. Ou seja: políticos mal-intencionados provavelmente usarão mensagens falsas de áudio para destruir a reputação de rivais. Em ano de eleição, isso é perigoso.
Renault planeja criar divisões independentes para carros elétricos e a combustão
A montadora francesa Renault pode ser a primeira entre as grandes fabricantes de carros a criar uma divisão separada para veículos elétricos e a combustão. A ideia, que prevê estruturas independentes para as duas áreas, foi apresentada para um grupo de investidores. A demanda por automóveis movidos a eletricidade não para de crescer. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), as vendas globais de carros elétricos mais do que dobraram em 2020, chegando a 6,6 milhões de unidades.
A concorrência entre os aplicativos de encontros está cada vez mais acirrada. O americano Tinder, que chegou a ter quase metade desse mercado, fechou 2021 com 75 milhões de usuários, respondendo agora por 23% do segmento. Na cola dele está o canadense Plenty of Fish, com 60 milhões de usuários e 18% de market share.
O Airbnb fechou o ano de 2021 com o melhor resultado da história. Suas receitas subiram 25% em relação a 2019, último ano antes da pandemia. O crescimento do turismo doméstico e até a possibilidade de profissionais trabalharem em qualquer lugar - a evolução natural do home office - foram importantes para a empresa de aluguel de imóveis.
As tensões entre Rússia e Ucrânia provocam estragos na cotação das moedas virtuais. Nos últimos sete dias, elas perderam quase US$ 200 bilhões em valor de mercado, e especialistas apontam para novas baixas se a ameaça da guerra continuar. A queda livre mostra que as criptomoedas são os ativos mais sensíveis a grandes crises.
Após dois anos de resultados impactados pela pandemia, a temporada 2021/2022 da NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos, será a mais rentável da história. Segundo projeções, o faturamento total será de US$ 10 bilhões. O valor inclui receitas com direitos de transmissão, ingressos e produtos de licenciamento.
"Temos uma série de entraves para o país voltar a crescer. As regras tributárias e de comércio exterior foram, com os anos, sendo capturadas por interesses específicos"
Marcos Lisboa, economista e presidente do Insper
US$ 163 bilhões
foi o prejuízo causado pelos fenômenos climáticos extremos em 2021, segundo cálculos da ONG britânica Christian Aid
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