No mundo corporativo, a vez dos cinquentões

Correio Braziliense
postado em 11/02/2022 00:01

A nova fronteira da diversidade é o que os especialistas chamam de etarismo, palavra usada para designar o preconceito contra a idade. Com a melhor qualidade de vida, não faz mais sentido tratar pessoas com 50, 60, 70 anos — ou até acima disso — como improdutivas para o mundo corporativo. Pelo contrário. Pesquisas recentes mostram que os profissionais entre 40 e 50 anos foram os que mais conseguiram se recolocar na pandemia — nas crises, as empresas costumam priorizar experiência. Recentemente, companhias como Vivo e Pepsico lançaram programas, veja só, para contratar cinquentões. Na moda, as passarelas agora estão cheias de mulheres acima de 50 anos. No esporte, o quase cinquentão Kelly Slater acaba de ganhar uma etapa do Mundial de Surfe. A publicidade também descobriu a força da turma grisalha. A nova realidade demográfica obriga a sociedade a rever seus valores. E isso é ótimo.

Spotify fecha acordo de naming rights com Barcelona

Enquanto os times brasileiros lutam para tornar seus estádios rentáveis, o Barcelona parece ter encontrado uma fórmula interessante: naming rights de curta duração. O clube espanhol fechou parceria de 3 anos com o Spotify pela qual receberá R$ 1,5 bilhão. Eis aí a novidade: o padrão do mercado são acordos com décadas de duração. A plataforma já é patrocinadora do clube catalão e estampa as camisas das equipes masculina e feminina. O estádio passará a se chamar Spotify Camp Nou.

Biden anuncia US$ 5 bilhões para estações de carros elétricos

Os que duvidam da velocidade de adoção dos carros elétricos deveriam analisar com atenção o plano divulgado pelo governo dos Estados Unidos para o setor. Segundo anúncio feito pelo presidente Joe Biden, o Departamento de Transportes e Energia do país investirá US$ 5 bilhões na maior rede do mundo de estações de recarga de carros elétricos. Elas serão instaladas em 134 rodovias estaduais e 125 federais, cobrindo 265 mil quilômetros em 49 dos 50 estados americanos.

Estrangeiros seguram investimentos à espera da eleição

O ano eleitoral está no centro das preocupações de empresas estrangeiras que têm negócios no Brasil. Segundo um executivo que lidera a operação brasileira de um grande grupo francês, seus chefes no exterior querem saber qual será o impacto do recrudescimento das disputas eleitorais. "Estão todos muito cautelosos, preferindo esperar para ver", afirma o profissional. "Neste momento, não dá para ter planos muito ambiciosos sem saber qual será o perfil do futuro governo."

Rapidinhas

» A disparada do preço dos combustíveis não foi suficiente para frear o consumo no Brasil. Segundo a Petrobras, as vendas de gasolina aumentaram 20,1% no quarto trimestre em relação ao período imediatamente anterior. Nunca é demais lembrar: em 2021, o litro da gasolina subiu 46,7% nos postos brasileiros, conforme levantamento da Ticket Log.


» A Disney voltou com tudo. Depois de um 2020 trágico para a sua divisão de parques, o que era inevitável diante do cenário pandêmico, a empresa de Mickey e companhia viu suas receitas originadas pelo segmento dobrarem de um ano para outro, passando de US$ 3,6 bilhões, em 2020, para US$ 7,2 bilhões, em 2021.


» Os investimentos de brasileiros no exterior em ativos como ações, cotas de fundos e títulos de renda fixa perderam força. Em agosto do ano passado, o estoque de recursos registrados nos últimos 12 meses era de US$ 18,4 bilhões. Em dezembro, o volume caiu para US$ 13,5 bilhões. O dólar estável é uma das explicações para o fenômeno.


» A skatista Rayssa Leal, medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, continua faturando com parcerias comerciais. Nesta semana, a Nike lançou um modelo de tênis que traz a assinatura da adolescente. Depois do sucesso nos jogos, Rayssa deslanchou. Atualmente, ela conta com um time formado por 12 patrocinadores.

10,9%

foi quanto cresceu o setor de serviços em 2021, segundo o IBGE. A maior expansão em 10 anos é resultado da base comparativa fraca

Você coloca seu dinheiro na poupança e deixa lá por três ou quatro anos rendendo nada. Se você tiver o mesmo temperamento com as ações, em dois anos pode ganhar 10 vezes mais do que a poupança. A pessoa quer comprar ações hoje e ficar rico amanhã"

Luiz Barsi, um dos maiores investidores individuais da Bolsa brasileira

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