Na véspera de uma nova decisão de alta de juros pelo Banco Central, o dólar comercial teve, ontem, a quarta queda consecutiva e fechou o dia cotado a R$ 5,27 (recuo de 0,62%), o menor valor desde 16 de setembro do ano passado. O movimento é reflexo do alto fluxo de recursos estrangeiros no mercado financeiro do país. Especialistas alertam, no entanto, que a taxa de câmbio continua bastante elevada, afetando o nível de preços de uma grande quantidade de mercadorias, e que o consumidor deverá sentir algum alívio somente no próximo ano.
"Estamos em um patamar mais baixo em relação ao final do ano passado, mas R$ 5,27 ainda é um nível muito alto e, portanto, o alívio não é tão intenso assim. Devemos ter algo mais tranquilo com relação à inflação nos próximos meses, e a taxa de câmbio tem que se manter para que o repasse efetivo para o consumidor seja notado. Então, veremos um alívio só no ano que vem", afirmou Fernanda Consorte, economista chefe do Banco Ourinvest.
O alto fluxo de investidores estrangeiros tem fortalecido o mercado de ações. Ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou acima dos 113 mil pontos, dando sequência à alta expressiva de janeiro.
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