Os nômades da nova era do trabalho

Nesta semana, o presidente mundial do Airbnb, Brian Chesky, revelou que adotará de vez o home office e passará a viver apenas em apartamentos da plataforma espalhados pelo mundo. A ideia de Chesky é fazer reuniões remotamente e mudar de destino quando tiver vontade. Assim, diz ele, é possível dividir a jornada profissional com atividades de turismo e adquirir experiências de vida que seriam inimagináveis até pouco tempo atrás. A decisão do executivo é o retrato da maior transformação do mundo do trabalho em décadas. Com o avanço da tecnologia, o anywhere office, o escritório em qualquer lugar, é uma possibilidade real para profissionais de diversas áreas e setores — ninguém precisa mais ficar preso em um único ambiente se o mundo inteiro está ao alcance. Por mais que algumas empresas resistam, elas serão obrigadas a se ajustar à nova realidade. É impossível, afinal, frear o curso da história.

Google aumenta aposta no mercado de pagamentos

O Google quer reforçar a atuação no mercado financeiro. Há alguns dias, a big tech contratou um ex-executivo do PayPal para comandar a sua divisão de pagamentos. Ele terá a missão de desenvolver uma nova carteira digital e abrir frentes de negócios na área de criptomoedas, considerada promissora. Estima-se que o Google não represente mais do que 4% dos pagamentos nos Estados Unidos, participação irrisória perto dos investimentos que já faz na área e da força de sua marca.

Dedalus cresce no embalo da transformação digital no mundo corporativo

O home office ampliou oportunidades no setor da tecnologia. Prova disso é o desempenho da brasileira Dedalus, líder em serviços de cloud computing e dados. A empresa encerrou 2021 com crescimento de 52% e faturamento de R$ 320 milhões. Em 2022, a meta é ampliar a atuação na América Latina e atingir R$ 800 milhões de contratos em carteira. Segundo Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, a transformação digital do mercado financeiro e das áreas de educação e saúde abriu novas perspectivas de negócio.

Com sucata reciclada, Gerdau ingressa em índice de sustentabilidade

A Gerdau foi selecionada para compor a carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2), da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Em linhas gerais, o ICO2 reúne organizações comprometidas com a eficiência na gestão dos gases de efeito estufa. Trata-se, portanto, de um selo de qualidade na área de sustentabilidade. "Essa posição de destaque é fruto de um modelo de produção baseado no uso da sucata ferrosa reciclada e do carvão vegetal", diz Cenira Nunes, gerente-geral de meio ambiente da Gerdau.

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companhias desistiram de abrir o capital na Bolsa de Valores de São Paulo em 2022 — e o ano mal começou. O alto índice é resultado da crise econômica.

O mercado não está apoiando Lula. Só está perdendo o medo dele"

Pedro Cerize, gestor financeiro e fundador da Skopos Investimentos

» A Bunge, maior fornecedora de oleaginosas e grãos do país, comprou 33% da revendedora de produtos agrícolas Sinagro, empresa com forte presença no cerrado brasileiro. Segundo Rossano de Angelis Júnior, vice-presidente de agronegócio da Bunge, a Sinagro é reconhecida no mercado pela sua alta capacidade logística. O valor do negócio não foi revelado.

» Um balanço feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostra a boa recuperação do transporte aéreo no final do ano passado. Em novembro, o faturamento do setor, de R$ 4,3 bilhões, cresceu 63,3% em relação ao mesmo mês de 2020, acima da expectativa do mercado.

» A Nike fechou parceria com
o projeto social Somos CIEE para oferecer bolsas de
estudos a jovens negros da Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com a empresa, o projeto terá duração de quatro anos e tem como missão promover o acesso ao ensino superior. No futuro, a ideia é levar a iniciativa para outros estados.

» A consultoria canadense Corporate Knights elaborou o ranking das 100 empresas mais sustentáveis do mundo. Para chegar à lista final, foram analisadas 6.914 companhias com faturamento superior a US$ 1 bilhão. Três empresas brasileiras integram a relação: Banco do Brasil (22º lugar), Engie (23º) e Natura (88º).