Fundador da FTX vai doar US$ 22 bilhões

Correio Braziliense
postado em 31/01/2022 00:01

Um movimento vem ganhando força entre os bilionários da nova geração: o altruísmo efetivo. Criado por professores da Universidade Oxford, no Reino Unido, o conceito consiste basicamente em doar recursos e viabilizar projetos que, de fato, melhorem a vida do maior número possível de pessoas. O principal representante da filosofia é o americano Sam Bankman-Fried, fundador da corretora de criptomoedas FTX e dono de fortuna estimada em US$ 22 bilhões — ele é a pessoa com menos de 30 anos mais rica do mundo. Fried, conhecido pelas iniciais SBF, criou a FTX em 2019 e não demorou para se tornar um mito do universo corporativo. Formado em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), ele é um nerd radical: apaixonado por matemática e números, não dá a mínima para luxos mundanos. Mora num apartamento nas Bahamas com 10 amigos e dirige um Toyota Corolla com alguns anos de uso. Seu projeto é doar todo — sim, todo — o seu dinheiro para a filantropia.

Os caminhos opostos das bolsas dos Estados
Unidos e do Brasil

Um levantamento realizado pela consultoria Economatica mostra a impressionante diferença de desempenho entre as bolsas do Brasil e dos Estados Unidos em 2022. Até 28 de janeiro, as empresas americanas perderam US$ 4,2 trilhões em valor de mercado. No mesmo período, as brasileiras ganharam US$ 61,2 bilhões. Juntas, gigantes como Amazon, Microsoft, Nvidia e Tesla viram sumir US$ 820 bilhões, montante que corresponde ao valor de mercado de todas as companhias listadas na B3, a Bolsa de São Paulo.

Queda das ações do Nubank preocupa investidores

A rápida desvalorização das ações do Nubank na Bolsa de Nova York mostra por que os investidores precisam tomar cuidado quando o mercado está otimista demais com uma determinada empresa. Desde a abertura de capital no final do ano passado, o banco fundado pelo colombiano David Vélez, pela brasileira Cristina Junqueira e pelo americano Edward Wible perdeu US$ 10 bilhões em valor de mercado. Segundo analistas, há dúvidas sobre a capacidade do Nubank em dar lucro no longo prazo.

No Airbnb, estadias cada vez mais longas

As reservas no Airbnb mostram uma mudança radical no comportamento de seus clientes. Com as novas tecnologias e a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar, muitas pessoas passaram a mesclar turismo com trabalho. No Airbnb, as estadias longas se tornaram tendência. No terceiro trimestre de 2021, uma em cada cinco reservas foi para permanências de pelo menos 28 dias. Nos 12 meses entre setembro de 2020 e setembro de 2021, 100 mil hóspedes fizeram reservas de 90 dias ou mais.

» A geração de eletricidade a partir da energia eólica é uma tendência irrefreável no mercado brasileiro. Há uma década, o setor sequer chegava a 1% de participação na matriz do país. Agora, o índice está em 9%, mas esse percentual deverá aumentar diante dos investimentos previstos para os próximos anos, principalmente na região Nordeste.

» Até 2024, a Neonergia desembolsará R$ 5 bilhões em complexos eólicos na Bahia, Paraíba e Piauí. O montante é apenas um pouco inferior aos R$ 5,6 bilhões que a italiana Enel pretende investir em quatro parques eólicos no país. Por sua vez, a Engie prevê injetar R$ 1,6 bilhão em projetos na Bahia.

» As commodities agrícolas começaram 2021 com o pé no acelerador. Principal produto de exportação do Brasil, a soja é exemplo disso: nas três primeiras semanas de 2022, foram vendidas 1,7 milhão de toneladas do grão, volume que se aproxima do recorde histórico de janeiro de 2019, quando o número chegou a 2 milhões de toneladas.

» Os indianos Ram Mahidhara e Sudhi Mukherjee, ambos com passagens pelo Banco Mundial, e o brasileiro Felipe Gutterres, ex-presidente da empresa de engenharia Sistac, se uniram para lançar a arara.io, fintech que conectará créditos verdes e sustentáveis com financiadores. Estima-se que esse mercado movimente USS 100 bilhões no Brasil.


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