Pix, open banking e saldo em contas encerradas: as boas ideias do BC
Justiça seja feita: apesar de alguns equívocos na condução da política monetária, o Banco Central tem se esforçado para tornar a indústria financeira mais amigável para os brasileiros. Lançado no final de 2020, o Pix, que rapidamente caiu no gosto das pessoas, é exemplo disso. Ainda em fase de implementação, o open banking também trará benefícios para os consumidores, como a possibilidade de levar seus recursos — ou suas dívidas — para instituições que ofereçam melhores condições no trato do dinheiro. A novidade do BC agora, e que não recebeu a devida atenção, é um serviço que permite ao cidadão checar se tem valores a receber de instituições financeiras. O sistema entrou em operação no final do ano passado e oferece, por exemplo, informações sobre eventuais saldos em contas encerradas. Trata-se de ótima iniciativa. Segundo levantamento realizado pelo próprio Banco Central, em junho de 2021 havia cerca de R$ 8 bilhões parados nos bancos à espera de seus verdadeiros donos.
Santander e Itaú investem em mobilidade
O Santander vai entrar no mercado de mobilidade. A partir de hoje, 50 scooters elétricas para uso compartilhado ficarão disponíveis na cidade de São Paulo. Feita em parceria com o aplicativo Riba Motos, a iniciativa lembra o projeto de bicicletas compartilhadas do Itaú Unibanco, que existe há 11 anos em diversas regiões do País. Os bancos miram o segmento. O próprio Itaú está testando com funcionários o compartilhamento de carros elétricos, devendo oferecer o serviço nos próximos meses.
Moedas digitais perdem US$ 400 bilhões em três dias
O mercado de criptomoedas não é para os fracos. Nos últimos três dias, elas perderam US$ 400 bilhões de seu valor. Principal moeda do mercado, o Bitcoin caiu 20% em uma semana, o maior tombo desde maio de 2021. Restrições para transações na China e tuítes mal-humorados do presidente da Tesla, Elon Musk — ele acusa as criptos de causarem danos ambientais —, são os principais responsáveis pelo declínio. Não é a primeira vez que isso acontece, e certamente não será a última.
Depois do espaço, Musk aposta no mercado de som
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, é cada vez mais um empresário de múltiplas faces. Depois de investir em carros elétricos, foguetes espaciais e chips que serão implantados em cérebros humanos, ele agora envereda para a área de sons. Nesse caso, porém, o que irá produzir não será nada revolucionário: a ideia é fabricar itens clássicos como microfones, fones de ouvido, alto-falantes, subwoofers e equalizadores. Musk é dono de uma fortuna estimada em US$ 255 bilhões.
A Embraer fechou a venda de 20 aeronaves da família E2 para a companhia americana de leasing Azorra, além de mais 30 direitos de compra, totalizando assim 50 aviões. A preços de tabela, a encomenda está avalida em US$ 3,9 bilhões, segundo comunicado enviado enviado ao mercado. As entregas serão feitas a partir de 2023.
Apesar da variante ômicron, o mercado aéreo global começa a se recuperar. A alemã Lufthansa, maior companhia aérea da Europa, atingiu 90% da oferta de voos registrada antes da pandemia, e isso apesar dos países fechados na Ásia. Segundo a Lufthansa, a expectativa é superar os níveis pré-Covid em abril próximo.
O Google vai dobrar a sua força de trabalho na área de engenharia no Brasil até o final de 2023. Serão abertas 200 vagas em cidades como Belo Horizonte, onde funciona um centro de engenharia, e em São Paulo, cidade que abriga a sua sede no país. O sistema de trabalho é para o formato híbrido — três dias no escritório e dois em casa.
O mercado brasileiro de startups é uma máquina geradora de negócios. A Inventa, startup que digitaliza o processo de compra de mercadorias para pequenos negócios, recebeu um aporte de R$ 115 milhões liderado pelos fundos Monashees e Andreessen Horowitz. Fundada em março de 2021, a empresa tem, portanto, menos de um ano.
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