Por que o Brasil é o país das fintechs

Correio Braziliense
postado em 19/01/2022 00:01

A indústria financeira brasileira encerrou 2021 com cerca de 1,2 mil fintechs — como são chamadas as startups do segmento — ativas. Poucos países no mundo oferecem tantas oportunidades no ramo quanto o Brasil. A explicação é simples: o enorme mercado ainda é pouco explorado. Aproximadamente 30% da população brasileira não possuem conta bancária e apenas 27% têm acesso a cartões de crédito. A razão? Um dos motivos é que os produtos disponíveis nas instituições tradicionais são caros para os bolsos dos mais pobres. A tecnologia é outro ingrediente que impulsiona o setor. Graças às facilidades oferecidas pelos smartphones, o Nubank, por exemplo, possui clientes em todas as 5.570 cidades do país. As novas regulamentações, como o open banking, também abrem boas perspectivas. Tudo isso explica por que as fintechs se tornaram um fenômeno no Brasil. O interessante é que o avanço delas está longe de ser interrompido.

Microsoft aumenta a aposta no universo
dos games

A Microsoft reforçou a atuação na área de games. A empresa comprou, por US$ 68,7 bilhões, a Activision Blizzard, responsável por algumas das maiores franquias de todos os tempos, como Call of Duty, World of Warcraft e Candy Crush. Quando a aquisição for concluída, a Microsoft se tornará a terceira maior companhia do ramo, atrás da Sony e da Tencent. Os games estão se tornando o segmento mais importante da indústria do entretenimento, com, ao menos, três bilhões de praticantes.

Anac autoriza aéreas a voar com menos tripulantes

A pandemia tem obrigado as empresas a ajustar as suas operações à nova realidade. Após insistentes pedidos das companhias aéreas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou que a Azul e a Gol voassem com menos comissários a bordo. A Latam ingressou com o mesmo pedido, mas ainda não obteve resposta. De fato, a situação é delicada. Na Azul, o número de dispensas médicas de tripulantes aumentou 450% na primeira quinzena de janeiro em relação à média dos 12 meses anteriores.

Na crise, famílias

brasileiras se endividam mais

Um efeito devastador da crise econômica é o aumento do nível de endividamento dos brasileiros. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sete em cada 10 famílias fecharam 2021 com débitos na praça — é o maior patamar em 11 anos. Para piorar, a maior parte das dívidas está concentrada nos cartões de crédito, modalidade que tem, de longe, as taxas mais altas de juros. Esse é um problema que tende a se agravar com

o pífio crescimento.

» A produção de cevada quebrou recordes no Brasil em 2021. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra chegou a 434,6 mil toneladas, um aumento de 16% em relação a 2020. No Paraná, uma das principais regiões produtivas, a área plantada avançou 16,5%. Segundo especialistas, a alta de preços do produto incentivou o cultivo.

» O petróleo atingiu, ontem, o maior preço dos últimos sete anos. Segundo especialistas, a alta é resultado da tensão nos Emirados Árabes, que ameaçam represálias depois de um ataque por drones coordenado por rebeldes do Iêmen. Oscilações na oferta e demanda crescente também contribuíram para a disparada dos valores.

» O turismo nacional está em alta. Em 2021, a agência on-line ViajaNet, uma das maiores do país, detectou um aumento de 76% nas vendas de passagens domésticas em relação a 2020. Os jovens entre 25 e 34 anos foram os principais clientes da empresa, respondendo por 30% do total de bilhetes negociados.

» A Rede, empresa de meios de pagamento do Itaú Unibanco, vai apoiar varejistas de 28 municípios mineiros afetados pelas chuvas. Cerca de 3 mil autônomos, microempreendedores e donos de pequenos e médios negócios terão isenção automática no pagamento dos aluguéis de maquininhas e terminais nos meses de janeiro e fevereiro.

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