As redes sociais começam a se preparar para um ano que promete ser turbulento em países como o Brasil. Com a eleição presidencial, a praga das fake news tende a se alastrar em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook e WhatsApp. Ontem, o Twitter confirmou que, a partir de agora, usuários de Brasil, Espanha e Filipinas terão acesso a uma ferramenta que permite a denúncia de conteúdos mentirosos sobre política e saúde, dois temas que, ressalte-se, estarão em máxima evidência ao longo de 2022. O projeto estreou em agosto do ano passado nos Estados Unidos, na Austrália e na Coreia do Sul. Desde então, foram feitas cerca de 3 milhões de denúncias. Também em 2021, o Twitter criou um programa chamado Birdwatch, em que usuários escrevem conteúdos para refutar tuítes enganosos. Enquanto o Twitter avança, o WhatsApp regride. O aplicativo avalia derrubar os limites de mensagens em grupos, que, em 2018, contribuíram para a disseminação de mentiras durante a campanha eleitoral.
Brasil deixa de ser chamariz para investimentos
Na última década, o Brasil saiu do radar das grandes empresas como um destino de investimentos. É isso o que mostra uma pesquisa feita pela consultoria PwC, que entrevistou presidentes de companhias em diversas partes do mundo. Em 2013, o país ocupava a terceira posição entre os principais mercados estratégicos para os CEOs. Agora, está em décimo lugar. No estudo atual, apenas 5% dos entrevistados colocaram o Brasil como um de seus focos. O baixo crescimento é a razão para o desinteresse.
Djokovic corre risco de perder patrocinadores
O papelão do tenista sérvio Novak Djokovic, que foi deportado da Austrália por não ter se vacinado contra a covid-19, deverá pesar no bolso do alteta. A grife Lacoste, uma de suas patrocinadoras, soltou um comunicado enigmático. "Assim que possível, entraremos em contato com Novak Djokovic para revisar os eventos que acompanharam a sua presença na Austrália", disse a empresa. O contrato de Djokovic com a Lacoste é de US$ 9 milhões. Ele também recebe apoio financeiro da Asics e da Peugeot.
Na Europa, carros elétricos já vendem mais do que modelos a diesel
A indústria automobilística encerrou 2021 com uma marca histórica. Pela primeira vez, as vendas de carros elétricos na Europa superaram as de modelos a diesel. Em dezembro, segundo levantamento do jornal Financial Times, os veículos a eletricidade responderam por 20% dos novos carros vendidos. Enquanto isso, os automóveis movidos a diesel responderam por 19% do total. Os motoristas europeus têm dado preferência a veículos livres de emissões. Observa-se a mesma tendência nos Estados Unidos.
» A Avenue, corretora sediada nos Estados Unidos, mas com foco no público brasileiro, entrou no ramo de ensino. A empresa lançou a Avenue Academy, escola de educação continuada que oferece aulas por assinatura sobre investimentos internacionais. A mensalidade custa R$ 59,90 e os cursos são abertos a qualquer pessoa.
» O mundo corporativo aperta o cerco contra os não vacinados. A Apple exigirá, a partir de 24 de janeiro, que seus funcionários apresentem comprovantes de vacinação contra a covid-19. Quem não tiver o documento será obrigado a fornecer testes negativos para ingressar nos locais de trabalho. Amazon e Google adotaram medidas semelhantes.
» O Grupo SBF, controlador da rede varejista Centauro e da operação de distribuição da Nike no Brasil, se uniu à startup especializada em tecnologia Sportheca para a criação da plataforma OneFan, que vai explorar o universo do futebol no mundo digital. O valor do investimento no projeto não foi revelado.
» O mercado automotivo iniciou 2022 com o freio de mão puxado. Segundo dados apurados pela Agência Autoinforme, foram emplacados 58,8 mil carros na primeira metade de janeiro, o que representa uma queda de 24% em relação ao mesmo período de 2021. A média diária de vendas registrada no início do mês é a pior dos últimos 15 anos.
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