O Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, caiu 12% desde o início do ano. Se o número se confirmar — é muito provável que fique em torno disso até 31 de dezembro — será o pior resultado desde 2015, quando encolheu 13,3%. Há incríveis similaridades entre 2015, quando o país era liderado por Dilma Rousseff, e 2021, sob o comando de Jair Bolsonaro. Assim como naquele período, o Brasil de hoje é governado por um presidente impopular, a recessão está aí, o desemprego assusta e o mercado internacional não confia nos rumos econômicos do país. Convenhamos, é um cenário muito parecido com o de seis anos atrás. Em 2015, como em 2021, o Brasil andou para trás: o consumo despencou, a produção industrial voltou alguns anos no tempo, o desemprego cresceu e o desalento avançou em todos os segmentos da sociedade. A diferença é que, em 2015, as autoridades não tinham o estranho hábito de ameaçar a democracia.
Poupança lidera com folga a preferência dos brasileiros
Apesar de apresentar captação negativa (diferença entre entradas e saídas) de R$ 42,1 bilhões no ano, a poupança continua a ser, de longe, o principal destino dos investimentos no país. Atualmente, 81,3 milhões de brasileiros colocam dinheiro na caderneta, o que corresponde a 65,08% do universo total dos investidores. Enquanto isso, ações e fundos de ações estão no horizonte de 3,8 milhões de pessoas. É curioso: mesmo criticada por bancos e analistas do mercado, a poupança continua imbatível.
iFood amplia testes com drones para entregas no Brasil
O iFood concluiu com sucesso a segunda fase de testes de entregas de refeições por drones. Realizado em Aracaju, Sergipe, o experimento contou com a participação das redes Madero e McDonald's. "Uma entrega realizada por drones leva muito mais que inovação: ela amplia as possibilidades de alcance do delivery", diz Fernando Martins, head de logística e inovação do iFood. O próximo passo será receber certificado da Agência Nacional de Aviação (Civil) para operar drones nas remessas de pedidos.
Apesar da variante ômicron, 150 países estão liberados para brasileiros
Não é por falta de opções que os brasileiros deixarão de viajar para o exterior nas férias de fim de ano. Segundo levantamento feito pela plataforma de pesquisa de voos Kayak, 150 países estão com as fronteiras abertas para os viajantes do país, enquanto 70 permanecem fechados. Destinos tradicionais, como Estados Unidos e Portugal, continuam liberados, mas com restrições. Nesses casos, os turistas devem estar totalmente vacinados ou apresentar resultado negativo para a covid-19.
» Os games estão com tudo. Segundo levantamento feito pela Credicard a partir dos dados de consumo dos cartões da marca, os gastos com jogos on-line — incluindo a compra de games eletrônicos e de itens dentro dos marketplaces das desenvolvedoras — aumentaram 132% entre novembro de 2020 e o mesmo mês de 2021. O ritmo de compras cresceu no final de ano.
» A gigante americana de software Oracle fechará, no início do ano que vem, o maior negócio de sua história: a compra da empresa de registros médicos eletrônicos Cerner por US$ 28,3 bilhões (cerca de R$ 162 bilhões). A aquisição é tão arriscada que as ações da Oracle tombaram depois do anúncio.
» São Paulo, quem diria, é o destino doméstico mais buscado pelos brasileiros para as festas de fim de ano. Segundo a agência de viagens on-line ViajaNet, a capital paulista respondeu por 8,9% das passagens compradas para o período, à frente do Rio de Janeiro (6,2%) e Recife (6,1%). O destino internacional mais procurado foi Santiago, no Chile.
» O futuro da agricultura sustentável passa pelas grandes cidades. Segundo a consultoria americana Market and Markets, os negócios gerados pelo cultivo em ambientes controlados — como fazendas verticais urbanas — crescerão a uma taxa de 9,4% ao ano, atingindo US$ 24,8 bilhões (R$ 141,34 bilhões) até 2026.