Com a Black Friday se aproximando, o impulsionamento para vendas on-line está crescendo. Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, nos 11 primeiros dias de novembro as vendas alcançaram R$ 3,4 bilhões, 31% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. O número dos pedidos aumentou 20% na mesma base de comparação.
Os dados da Ebit/Nielsen em parceria com o Bexs Banco mostram que o varejo eletrônico faturou R$ 87 bilhões em 2020. De acordo com os indicadores do mês de outubro apontados pelo Relatório Setores do E-commerce, elaborado periodicamente pela Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), os principais sites brasileiros de comercialização receberam um total 1,69 bilhões de acessos, um aumento de 1,58% em relação ao mês de setembro. Os resultados desafiam a tese de que o crescimento do varejo virtual seria afetado pela retomada gradual do comércio presencial no país.
Segundo o estudo da agência, cada brasileiro teve cerca de oito acessos mensais em sites de e-commerce. Os canais preferidos dos consumidores para chegar às lojas são o "direto", digitando o endereço da loja (43,3%), busca orgânica no Google (28,1%) e busca paga (19,3%). O tráfego nas redes sociais, ao contrário do que se espera, representa apenas 3,1%.
O relatório mostra, ainda, os e-commerces mais relevantes. Em primeiro lugar está o Mercado Livre, seguido por Americanas.com, Magazine Luiza e Amazon Brasil. (Fernanda Strickland e Maria Eduarda Angeli, estagiária sob a supervisão de Odail Figueiredo)