O mercado internacional é a nova arena de disputa entre fintechs e bancos brasileiros. Em encontro com investidores, Octavio de Lazari, presidente-executivo do Bradesco, afirmou que pretende levar ao México e aos Estados Unidos as operações dos bancos digitais do grupo, como Bitz, Digio e Next. "Temos muitas oportunidades — e vamos aproveitar", destacou o executivo. Em estudo recente, a consultoria PwC constatou que 40% das fintechs brasileiras pretendem atuar nos Estados Unidos, que abriga a indústria financeira mais madura do mundo. O Nubank foi um dos pioneiros do movimento internacional. Em 2019, inaugurou um escritório no México e agora se prepara para abrir o capital na Bolsa de Nova York. Recentemente, o Banco Inter estreou nos Estados Unidos com a compra de 100% do capital social da fintech Usend, que atua no segmento de câmbio e serviços financeiros. O movimento é crescente e deverá se intensificar nos próximos meses.