Empresas querem celebridades cada vez mais próximas
O marketing corporativo chegou a uma nova era. Agora, não basta contratar celebridades para fazer propaganda da empresa. É preciso atraí-las para dentro do negócio. A onda começou com o banco digital Nubank, que contratou a cantora Anitta como conselheira. Depois, foi a vez de a atriz Taís Araújo virar embaixadora do Banco Votorantim. A Ambipar, empresa de gestão ambiental, deu um passo ainda maior: a modelo Gisele Bündchen (foto) será ao mesmo tempo acionista e integrante do Comitê de Sustentabilidade. Acionista? Sim, isso mesmo. Gisele trocou os direitos de exploração de sua imagem por uma cota de ações da Ambipar. Em comunicado, a companhia afirmou que “Gisele atuará na promoção da imagem institucional da marca e de seus produtos e serviços”. Tudo indica que a tendência ganhará força no mercado brasileiro. Ações desse tipo são comuns nos Estados Unidos, especialmente entre celebridades do universo esportivo.
"A reforma tributária se preocupa apenas em aumentar a arrecadação federal e pode até piorar a complexidade do sistema”
Henrique Meirelles, secretário da Fazenda do estado de São Paulo
Com chegada da Ita, preço das passagens aéreas cai
Quanto maior a concorrência em um determinado mercado, melhor para o consumidor. A velha máxima foi comprovada por um levantamento realizado pelo buscador de preços Viajala. Desde maio, quando a companhia aérea Ita, do Grupo Itapemirim, foi lançada, o valor das passagens cobradas por Azul, Gol e Latam caiu 28% nas rotas operadas pela rival recém-chegada. A redução, evidentemente, não foi por acaso. Resta saber quanto tempo irá durar a política agressiva de preços estimulada pela competição.
Na CVC, descontos em testes para coronavírus
As operadoras de turismo têm procurado soluções criativas para atrair viajantes em tempos de pandemia. É o caso da CVC, maior operadora do país. A partir desta semana, clientes de todas as marcas ligadas ao grupo terão 25% de desconto para a realização de testes RT-PCR, que detectam infecções por covid-19, nos laboratórios da rede Fleury. Com o avanço da campanha de vacinação, o turismo ganhou algum fôlego no segundo semestre, mas a demanda está distante dos níveis pré-pandemia.
Fila não anda na indústria automotiva
A falta de peças na indústria automotiva tem levado a uma situação que há muito tempo não se via no Brasil: a longa fila de espera na compra de carros zero quilômetro. Em média, a entrega dos veículos demora dois meses em boa parte do país, mas não é raro aguardar períodos maiores. E isso vale para todos os modelos, de populares a picapes. O novo Fiat Strada, vendido a partir de R$ 70 mil, exige três meses de paciência dos compradores. A situação deverá ser normalizada só em 2022.
230%
foi quanto cresceram nos últimos 12 meses as reservas on-line de hotéis e resorts no Brasil. O número foi calculado pela empresa de tecnologia Criteo
Rapidinhas
» As fraudes ameaçam o comércio eletrônico brasileiro, um dos mais expostos do mundo aos ataques virtuais. Segundo estudo da empresa de prevenção de crimes digitais Vesta, 42% dos adeptos de compras pela internet já tiveram alguma transação bloqueada por suspeita de fraude. O setor pode perder R$ 7 bilhões por ano se não frear a ação de hackers.
» A startup mexicana Kavak, especializada na venda de carros seminovos, escolheu o Brasil para sua nova estratégia de expansão internacional. A notícia é ótima: a empresa diz que, de imediato, investirá R$ 2,5 bilhões no país para tornar a operação brasileira a maior do mundo, superando a matriz no México.
» A crise do novo coronavírus levou a uma explosão na procura por crédito. Segundo levantamento realizado pela Serasa e pela consultoria Opinion Box,79% dos brasileiros recorreram a algum tipo de empréstimo durante a pandemia. O cartão de crédito, citado por 62% dos entrevistados, foi a fonte de recursos mais utilizada.
» O Novo Marco Legal do Saneamento provocará grande transformação no setor. Segundo cálculos da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), o segmento privado será responsável por 40% do saneamento brasileiro até 2030. Atualmente, o índice está em torno de 15%.