Mercado S/A

"Indústrias de mineração, metalurgia e siderurgia do Sudeste estão voltando a produzir mais. Pelo menos é isso o que mostra a retomada da demanda de energia elétrica pelos segmentos"

Aumento do consumo de energia sinaliza retomada em Minas e São Paulo
As indústrias de mineração, metalurgia e siderurgia da região Sudeste estão voltando a produzir mais. Pelo menos é isso o que mostra a retomada da demanda de energia elétrica pelos segmentos. Em Minas, o volume de energia consumido no ramo de metalurgia e produtos de metal avançou 5%. O de extração de minerais metálicos, 11%. Em São Paulo, o consumo de indústrias de metalurgia e produtos de metal acelerou 23% no mesmo período. Por serem eletrointensivas, as empresas desses setores costumam integrar o mercado livre de energia. Nele, o consumidor pode negociar o preço e as condições de fornecimento diretamente com as geradoras ou comercializadoras. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que tem entre suas atribuições cuidar de todas as atividades de venda de energia no país, também identificou que, em Minas Gerais, os participantes do mercado livre já são responsáveis por 50% do consumo total do estado. Em São Paulo, respondem por 34% do volume de negócios.

 

"Os próximos meses serão desafiadores, com sazonalidade fraca e segunda onda da pandemia”
John Rodgerson, presidente da companhia aérea Azul

 


Coronavírus ameaça indústria cultural
A indústria cultural vem sofrendo com a crise do coronavírus. No Brasil, estima-se que os prejuízos financeiros possam chegar a R$ 100 bilhões. Na França, o icônico Museu do Louvre viu o número de visitantes cair 72% em 2020. A situação do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, é ainda mais grave. Dono de uma coleção formada por 2 milhões de obras, uma das maiores do mundo, perdeu US$ 150 milhões na crise do coronavírus e, agora, pode vender peças do acervo para se recuperar.

 

US$ 20 trilhões
seriam adicionados à economia mundial se houvesse igualdade de gênero no mercado de trabalho. O estudo foi realizado por economistas da Bloomberg

 

No turismo, um rombo de R$ 290 bilhões
Pouco setores sofreram tanto com a crise do coronavírus quanto o turismo. Impressiona o tamanho do prejuízo. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o mercado brasileiro perdeu, desde o início da pandemia (de março de 2020 até agora), R$ 290,6 bilhões. De acordo com a entidade, 400 mil empregos foram eliminados, o equivalente a 13% da força de trabalho do segmento. O estado de São Paulo lidera as perdas, com R$ 104,9 bilhões.

 

Zaitt abrirá loja autônoma em Brasília
A Zaitt, pioneira em lojas autônomas na América Latina, inaugurará em maio sua quarta unidade pelo sistema de franquia no Brasil. Desta vez, em Brasília (outras duas ficam em São Paulo e uma quarta em Porto Alegre). A meta é ter 35 pontos franqueados até o final do ano. O sistema é inovador: o cliente não precisa passar pelo caixa para comprar. Toda a jornada, desde a entrada, é feita com a leitura de QR Code no aplicativo da loja e é a própria pessoa que finaliza a compra, também pelo app.

 

Rapidinhas
» As mulheres avançam no mercado de trabalho — pelo menos entre as novas empresas. Fundada há quatro meses, a operadora de planos de saúde Qsaúde formou um time com forte presença feminina. Segundo a companhia, elas respondem por 66% do quadro de pessoal e 51% dos cargos de liderança. Números como esses são exceções no universo corporativo.

» O avanço do mercado de ações no Brasil tem estimulado o surgimento de novos negócios. Nesta semana, a Suno lançou a gestora de investimentos Suno Asset. A empresa é o novo braço de atuação do grupo que surgiu em 2017 com a casa de análise de investimentos Suno Research. Segundo os sócios, o objetivo é atrair pequenos investidores.

» O avanço da vacinação em diversos países deverá acelerar a retomada. É o que diz a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que melhorou suas estimativas para o avanço do PIB global em 2021 de 4,2% para 5,6%. Enquanto isso, a imunização segue em ritmo lento no Brasil.

» As pequenas e médias empresas tomaram menos crédito em 2020. Segundo o Serasa Experian, em 2020 os empréstimos recuaram 4,3% (pequenas) e 1,7% (médias) na comparação com 2019. O interessante é que o volume de recursos concedidos para as grandes companhias subiu 2,1% no mesmo período analisado.