Nos EUA, empresas ajudarão governo a vacinar população
Grandes empresas americanas estão engajadas na aplicação rápida das vacinas contra o novo coronavírus. A Microsoft oferecerá escritórios desocupados para as autoridades sanitárias — “para vacinar a comunidade e não funcionários”, ressalta a companhia —, fornecerá pessoal de apoio e cederá a expertise tecnológica para ajudar nos agendamentos. A varejista Costco, uma das maiores do país, vai mais longe, auxiliando até mesmo na distribuição das vacinas em farmácias. Outra gigante dedicada ao projeto é a Starbucks, que apoiará o governo na preparação dos locais de vacinação. O belo exemplo das corporações dos Estados Unidos deveria inspirar companhias brasileiras. Por enquanto, não há notícia de movimentos empresariais em prol da disseminação da vacina. Uma das explicações pode ser política: os executivos temem se indispor com o governo federal, que não parece muito interessado em imunizar a população.
As ações das montadoras para reagir à crise
O encolhimento da indústria automobilística brasileira, que teve, em 2020, o pior ano de sua história no Brasil, obrigou as montadoras a reagir. A General Motors, atual líder do mercado nacional, aumentou o preço de 51 de seus 56 carros vendidos no país. E isso em plena crise e com a dramática queda de renda da população. A Volkswagen, por sua vez, resolveu acelerar as exportações. Nesta semana, iniciou as vendas do utilitário esportivo T-Cross para sete países do continente africano.
Clínicas privadas querem vacinar
As clínicas particulares preparam um estudo para demonstrar que a imunização contra a covid-19 nas redes privadas desafogaria os programas públicos e seria importante para acelerar a proteção, inclusive, da camada mais pobre da população. As empresas alegam que, como novas vacinas deverão ser aprovadas pelos órgãos sanitários, nos próximos meses, a tendência é de que a oferta do produto seja ampliada de forma significativa. No mundo, pelo menos 11 vacinas estão na fase final de testes.
Mar revolto no mercado de cruzeiros
O mercado brasileiro de cruzeiros sofreu com a crise do novo coronavírus. Segundo estimativas da Clia Brasil, associação do setor, o cancelamento de viagens, em 2020, gerou perdas de R$ 2,6 bilhões e levou ao desaparecimento de 40 mil empregos. No mundo, os prejuízos chegaram a US$ 77 bilhões. As empresas esperavam retomar as viagens no início do ano, mas a segunda onda do novo coronavírus as impediu de levantar âncoras. A expectativa, agora, é de que a normalidade volte no segundo semestre.
50%
da população da União Europeia deverá receber a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus até abril, segundo projeções do banco Goldman Sachs. A rapidez da imunização é forte aliada da retomada econômica
"Economistas nem sempre concordam, mas há um consenso agora: sem mais ação fiscal, corremos risco de recessão prolongada”
Janet Yellen, indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, para assumir a Secretaria do Tesouro
Rapidinhas
» Não são apenas as redes especializadas em produtos para pets que aproveitam o explosivo crescimento desse mercado. Os supermercados tradicionais também entraram na onda. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Pet Brasil, eles já respondem por 8% do faturamento total do setor. Em 2018, o índice estava em torno de 6%.
» Os ótimos resultados da construtora Cyrela confirmaram os prognósticos positivos para o setor. No quarto trimestre do ano passado, a empresa reportou R$ 2,8 bilhões em lançamentos, o que corresponde a um aumento de 105% em relação ao mesmo período de 2019. Analistas estimam que, neste ano, os lançamentos da empresa crescerão 20%.
» A indefinição sobre a retomada das aulas persiste, mas uma coisa é certa: as escolas particulares aumentarão o preço das mensalidades. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Meira Fernandes, 68% das instituições privadas pretendem subir os valores em 2021. Os reajustes médios deverão ficar entre 4% e 6%.
» O Índice de Confiança do Trabalhador, criado pelo LinkedIn para mensurar o otimismo dos profissionais empregados, aponta que a maioria dos brasileiros está otimista com as perspectivas para 2021. Segundo o levantamento, os trabalhadores de Belo Horizonte são os mais confiantes, enquanto os de Brasília apresentam maior pessimismo.