Grupo Pão de Açúcar aposta no comércio eletrônico
É surpreendente a velocidade das transformações desencadeadas pelo comércio eletrônico. Embora venda alimentos pela internet há bastante tempo, o Grupo Pão de Açúcar parece ter levado o projeto a sério apenas agora. A rede lançou o que se pode chamar de marketplace completo. Em vez de oferecer apenas itens próprios, como fazia antes, colocará à disposição dos clientes grande variedade de produtos. Para isso, fechou parcerias com a varejista de brinquedos Ri Happy e a rede de artigos para pets Cobasi, entre outras empresas. A ideia é que, no próximo ano, a variedade de itens disponíveis passe dos atuais 15 mil para 400 mil, incluindo os produtos vendidos por outras bandeiras do grupo, como o Extra. De certa forma, a pandemia foi fundamental para inspirar novos projetos. No terceiro trimestre, as receitas do comércio eletrônico do GPA dispararam 240% em relação ao mesmo período do ano passado e o número de clientes saltou 200%.
"Há seis semanas, os deputados não votam nenhum projeto em plenário. Poderiam contribuir com o país se trabalhassem mais”
Salim Mattar, fundador da Localiza e ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro
Tecnologia contra o coronavírus
A FS Security, empresa líder em segurança digital, priorizou a tecnologia para a retomada dos trabalhos presenciais. A empresa criou um aplicativo especialmente para os funcionários. Ao acessá-lo, os colaboradores precisam responder um questionário. A partir do que foi respondido, o app indica se o colaborador pode ir ao escritório. Além disso, os totens de medição de temperatura liberam a entrada do empregado apenas se ele estiver sem febre e com máscara.
Huawei lança app para deficientes auditivos
A Huawei lançou no Brasil o StorySign, primeira plataforma de alfabetização do mundo para crianças surdas. Criado em 2018, o StorySign é um aplicativo que usa inteligência artificial e realidade aumentada para ajudar jovens com deficiência auditiva a aprender a ler. Segundo a empresa, ele traduz para Libras o texto de livros selecionados da língua portuguesa. O StorySign está disponível em 15 línguas diferentes e conta com 71 livros, sendo dois brasileiros, em sua biblioteca.
Buffett investe no setor farmacêutico
Em vez de acompanhar os aventureiros profissionais que vendem dicas (quase sempre furadas) de ações, as pessoas deveriam prestar atenção naqueles que têm longo e bem-sucedido histórico. Warren Buffett, o lendário investidor americano, está reforçando suas posições no setor farmacêutico. No terceiro trimestre, o portfólio da Berkshire Hathaway, que pertence a Buffett, adicionou à carteira uma série de empresas do ramo, como AbbVie, Bristol Myers, Merck & Co e Pfizer.
R$ 41,6 bilhões
É o prejuízo contabilizado pelo turismo brasileiro desde o início da pandemia, segundo cálculos da Fecomercio-SP
Rapidinhas
» A exportação de óleo cru para a China contribuiu para que a produção nacional tenha crescido, em média, 9% até setembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a manutenção do patamar dependerá do mercado doméstico. O tema será debatido em painel digital da Rio Oil & Gas, previsto para 2 de dezembro.
» A maior parte dos empreendedores brasileiros não está preparada para se adequar ao Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Segundo estudo da empresa financeira Stone, 77% deles não estão ou não sabem se estão prontos para aderir ao serviço. A pesquisa consultou 1.065 lojistas do país.
» A Amazon vai entrar no mercado brasileiro de podcasts. Segundo a empresa, o serviço contará com a parceria do jornalista e produtor Nelson Motta. Todas as manhãs, Motta falará sobre uma música essencial para o Brasil. O mesmo modelo é adotado nos Estados Unidos, onde os programas são apresentados pelo ator Will Smith.
» A Bolsa brasileira, a B3, planeja ajustar seu calendário às regras vigentes na maioria dos países. A partir de 2022, haverá pregão regular em feriados municipais da cidade de São Paulo. É assim na Europa, Ásia e Estados Unidos, que limitam as operações de suas Bolsas só nos feriados nacionais.