Colin Bainbridge foi queimado vivo, quando o vizinho Stuart Lee jogou gasolina nele após uma discussão sobre árvores no jardim, na Austrália. O filho de Colin testemunhou a morte do pai, em 2023. Ele compareceu ao tribunal nesta quarta-feira (23/4) e deu detalhes sobre o caso.
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Joshua Bainbridge disse que estava cortando árvores com o pai, quando de repente ouviu gritos. Ao correr até Colin, encontrou Stuart jogando gasolina nele antes de atear fogo. "Ver meu pai incendiar e gritar enquanto era queimado vivo é uma lembrança que nunca sairá da minha mente”, declarou.
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Stuart, que hoje tem 65 anos, se declarou culpado pelo assassinato do vizinho. Ele contou que Colin começou a briga. Ele não aguentou calado e retrucou. Lee ainda disse que ligou para a polícia, mas as cinco ligações para a delegacia não foram atendidas.
Quando finalmente conseguiu ser atendido, o policial indicou que ele ligasse para a emergência. Stuart disse ao agente que iria matar os vizinhos se eles não viessem. Ele então foi ao galpão de casa, despejou gasolina em um balde e pegou um isqueiro.
Ele pulou a cerca do vizinho, jogou o combustível e ateou fogo. Joshua correu para ajudar o pai, mas não conseguiu salvá-lo. Stuart então ligou para a polícia e disse que havia derramado gasolina sobre o vizinho, pois queria se defender.
Com 81% do corpo queimado, Colin foi levado de helicóptero para um hospital, onde morreu na mesma noite. Joshua disse ao tribunal que se sentia perpetuamente preso revivendo o crime terrível.
"Sinto como se estivesse no fio da navalha. Ele foi roubado dos últimos anos de sua vida por nada. O mundo é um lugar pior sem ele”, lamentou. De acordo com o The Mirror, Stuart tem um transtorno de personalidade.
"Ele não tem nenhum sentimento real de culpa porque sente que tinha justificativa para fazer o que tinha que fazer”, disse o psiquiatra responsável pelo laudo apresentado no tribunal. O juiz responsável pelo caso, Andrew Tinney, sinalizou que está considerando uma sentença de prisão perpétua para Stuart.