
O presidente Donald Trump assinou um decreto, na terça-feira (11/2), que estabelece um plano para reduzir o tamanho da força de trabalho nos Estados Unidos. O documento exige que cada agência federal contrate no máximo um funcionário para cada quatro trabalhadores que saírem.
"Os chefes de agência devem prontamente realizar preparativos para iniciar reduções de força em larga escala, consistentes com a lei aplicável, e para separar do serviço federal funcionários temporários e pensionistas reempregados. Todos os escritórios que desempenham funções não obrigatórias por estatuto ou outra lei devem ser priorizados, incluindo todas as iniciativas de diversidade, equidade e inclusão", diz o documento.
O decreto isenta funções relacionadas à segurança pública, fiscalização da imigração ou aplicação da lei. A ordem executiva foi assinada ao lado do bilionário Elon Musk, que foi nomeado por Trump para liderar o Departamento de Eficiência Governamental.
O homem mais rico do mundo afirmou que os Estados Unidos irão à "falência" sem cortes. "Temos um déficit de 2 trilhões de dólares (R$ 11,55 trilhões) e, se não fizermos algo a respeito, o país irá à falência", declarou Musk ao lado do presidente republicano.
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Desde que assumiu o cargo, no mês passado, o presidente Donald Trump emitiu uma série de decretos para reduzir os gastos federais.
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Na segunda-feira (20/2), pela primeira vez desde a posse em 20 de janeiro, o juiz federal Rhode Island acusou a administração Trump de ignorar uma decisão judicial ao manter um congelamento de fundos federais, mesmo após a Justiça ter ordenado a retomada dos pagamentos.
"O congelamento amplo, categórico e generalizado dos fundos federais é, provavelmente, inconstitucional, e causou e continua causando um dano irreparável a uma grande parte deste país", disse o juiz.