Israel acusou, nesta quinta-feira (16/1), o movimento palestino Hamas de provocar "uma crise de último minuto" ao desistir de alguns pontos do acordo de cessar-fogo em Gaza.
O gabinete de segurança israelense afirmou que não vai se reunir para aprovar o acordo até que os mediadores tenham notificado Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos da trégua.
"O Hamas não cumpriu partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel em uma tentativa de obter concessões de último minuto", disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Izzat el-Risheq, oficial sênior do Hamas, negou que o grupo tenha feito novos pedidos em relação ao acordo de cessar-fogo.
Na noite de quarta-feira (15/01), o Catar, os Estados Unido e o Egito (países mediadores) anunciaram um acordo em três fases que prevê uma trégua entre Israel e Hamas a partir do domingo (19/01), com uma primeira troca de 33 reféns israelenses por presos palestinos e um aumento da ajuda humanitária.
Segundo o presidente dos EUA Joe Biden, os outros reféns vivos deverão ser libertados em uma possível segunda fase e os corpos dos reféns mortos serão repatriados em uma terceira fase.
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O Conselho de Ministros de Israel tem que se reunir durante esta quinta-feira para avaliar o acordo e aprová-lo.
* Com informações da AFP
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