Depois de fracassarem na primeira tentativa, investigadores de Seul conseguiram efetuar a prisão do presidente da Coreia do Sul afastado, Yoon Suk-yeol. O ex-chefe de Estado era procurado por ter decretado a lei marcial, na noite de 3 dezembro de 2024. A medida suspenderia as garantias e liberdades fundamentais na Coreia do Sul. Na ocasião, Yoon alegou ameaça externa, em uma alusão a um suposto complô da Coreia do Norte.
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De acordo com a agência de notícias Yonhap, a ordem de prisão de Yoon foi cumprida às 10h33 desta quarta-feira (15/1) em sua residência. Ele se tornou o primeiro presidente preso na história da Coreia do Sul. Depois da prisão, uma mensagem de vídeo gravada por Yoon foi divulgada pela imprensa sul-coreana.
"Ainda que seja uma investigação ilegal, decidi concordar em comparecer ao Escritório de Investigações Criminais para prevenir um banho de sangue feio", afirmou. Mais de 3 mil policiais participaram da operação de captura. Houve confrontos entre os agentes e os simpatizantes de Yoon. O crime cometido pelo presidente afastado é passível de punição com a prisão perpétua ou a pena de morte.
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