REINO UNIDO

Vídeo com funk proibidão gera crise para o Partido Trabalhista britânico

Música brasileira que fala de sexo e drogas ilícitas causou polêmica e repercutiu mal em país europeu; veja

O Partido Trabalhista do Reino Unido causou polêmica nas redes sociais por conta de um vídeo exaltando a gestão do primeiro-ministro Keir Starmer. Os feitos eram apresentados em texto, ilustradas por imagens de inteligência artificial e com um funk "proibidão" como trilha sonora. 

O vídeo, postado na conta do TikTok do partido no domingo (5/1), tinha o título "Os planos dos trabalhistas para mudar o Reino Unido (como animais)". A publicação apresentava promessas do partido, que voltou a governar o Reino Unido após 14 anos, como mais segurança e melhorias no serviço de saúde.

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A música de fundo era "Montagem coral", dos brasileiros DJ Holanda, MC GW, MC TH e MC Cyclope. A letra fala de sexo e drogas ilícitas. "Tá de lança e maconha segurando/ Vai, novinha safada, relaxando/ Vai na p..., safada, sem vergonha/ Vai sentando na p... doida de maconha", diz o trecho que foi usado no vídeo.

O vídeo repercutiu mal, especialmente depois que a letra foi traduzida para o inglês. O Partido Conservador, de oposição, encabeçou as críticas. Com a repercussão, o Partido Trabalhista pediu desculpas pelo vídeo. "Reconhecemos que a tradução da letra é completamente inapropriada. Pedimos desculpas e o vídeo foi deletado", disse em nota.

A polêmica aconteceu no momento em que a gestão de Keir Starmer está na mira do bilionário Elon Musk, que publicou várias críticas ao governo nas redes. O dono da Tesla pediu que fosse aberta uma investigação sobre casos de estupro de meninas menores de idade por homens de ascendência paquistanesa pelo serviço de promotoria do governo, que Starmer comandava anteriormente.

Starmer veio a público chamando as acusações de "mentiras e desinformação on-line". "Aqueles que estão espalhando mentiras e desinformação o mais longe e amplamente possível não estão interessados nas vítimas, eles estão interessados em si mesmos", declarou.

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