
O patinador artístico profissional Jon Maravilla negou que embarcaria no avião da American Airlines que caiu, na quarta-feira (30/1), e protagonizou a maior tragédia aérea dos Estados Unidos desde 2009. Uma notícia falsa, originalmente publicada por uma agência de notícias russa, dizia que o atleta foi impedido de embarcar para Washington por causa do cachorro dele, que ultrapassou o tamanho permitido para animais de estimação na cabine.
Maravilla realmente esteve no aeroporto de Wichita, onde foi impedido de embarcar por culpa do tamanho do cachorro. No entanto, ele não pegaria o voo para Washington, o destino dele era Detroit, cidade no Michigan. Pelo contratempo, o atleta teve que voltar para casa de carro: um trajeto de mais de 2 mil quilômetros.
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Logo depois de ter sido impedido de entrar na aeronave, Maravilla reclamou sobre a situação no Instagram. "Não é permitido passar pelo portão de embarque. Tire-me do Kansas", afirmou.
Logo depois, publicou mais stories desmentindo que o embarque seria para o voo que caiu na capital dos EUA.
O avião da American Airlines se chocou contra um helicóptero militar em Washington, a capital do país. A aeronave levava 60 passageiros e quatro tripulantes. Não houve sobreviventes, de acordo com as autoridades norte-americanas.
Maravilla tem 20 anos e compete na equipe de patinação no gelo dos Estados Unidos, ao lado do par artístico, Saya Carpenter. Treinadores, patinadores e profissionais da área estiveram em Wichita para o Campeonato Americano de Patinação Artística de 2025, que terminou no domingo (25/1).
Como ocorreu o acidente
O avião da American Airlines pousava no Aeroporto Internacional Ronald Reagan, em Washington D.C., enquanto o helicóptero estava em um "voo de treinamento", conforme informado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth.
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Segundos depois, os profissionais perderam o contato com o helicóptero. "Acabo de ver uma bola de fogo e desapareceu", descreve um controlador ao colega.
"O helicóptero estava em uma rota padrão. Se você mora aqui, você sabe que sempre há helicópteros subindo e descendo o rio. O voo da American Airlines estava também em uma rota padrão ao chegar em Washington. Não é incomum que aeronaves militares sobrevoem o rio ao mesmo tempo em que aviões se dirigem ao Aeroporto Ronald Reagan", detalhou o secretário de Transportes, Sean Duffy. De acordo com ele, as causas do acidente estão sendo investigadas.