O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas nesta quarta-feira (15/1) antes do anúncio oficial ou de manifestação de autoridades do atual governo. Em publicação na plataforma Truth Social, ele se colocou como parte dos negociantes: “Temos um acordo para reféns no Oriente Médio”.
O republicano que assume o mais alto cargo dos EUA na próxima segunda-feira (20/1) compete com o atual representante norte-americano, Joe Biden, pelos créditos do acordo entre os atores que disputam a Faixa de Gaza. Segundo Trump, os reféns “serão libertados em breve”.
Ao fim da publicação, postada às 14h02 — horário de Brasília —, o futuro presidente dos Estados Unidos agradeceu, dando a entender que ele tenha sido o responsável pelo cessar-fogo.
Pouco tempo depois, um funcionário de Biden também confirmou o acordo. De acordo com a Agência France-Press, a tratativa ocorre após forte pressão do atual presidente para alcançar pacto antes de Donald Trump assumir novamente a presidência.
De acordo com agências internacionais de notícias, Israel e Hamas chegaram ao cessar-fogo após dias de intensas negociações. À AFP, uma fonte anônima disse que o acordo, bem como a libertação de reféns, “foi alcançado após a reunião do primeiro-ministro do Catar com os negociadores do Hamas e, separadamente, com os negociadores israelenses em seu escritório”.
De acordo com nota publicada pela agência às 15h58 — horário de Brasília —, o premiê do Catar confirmou que 33 reféns serão libertados em uma primeira fase da trégua em Gaza. Segundo ele, o cessar-fogo começa no domingo (19/1).
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