Pelo menos cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos incêndios florestais devastadores que se espalharam rapidamente em Los Angeles, cidade localizada no Estado americano da Califórnia.
O incêndio consumiu centenas de casas em bairros como Palisades, Eaton, Hurst e Woodley, onde os serviços de emergência lutam dia e noite desde terça-feira (7/1) para conter as chamas.
Imagens de antes e depois da área mostram a extensão da devastação causada pelo incêndio.
Os fortes ventos de Santa Ana e as condições extremamente secas ajudaram as chamas a se espalhar de maneira rápida.
Além dos mortos, há inúmeros feridos e centenas de casas e prédios completamente destruídos.
O incêndio já é considerado o mais destrutivo da história de Los Angeles, devido ao grande número de imóveis atingidos.
As primeiras chamas foram registadas na manhã de terça-feira em Pacific Palisades, uma zona residencial de classe alta cheia de mansões na zona oeste de Los Angeles. Em poucas horas, centenas de hectares já tinham sido queimados.
No final da tarde de terça-feira, outro incêndio começou em Altadena, uma cidade ao norte de Los Angeles. As autoridades estão se referindo a ele como Incêndio Eaton.
Nas horas seguintes, outro incêndio foi registrado ao norte de Palisades, que eles chamaram de Woodley, e um quarto, na mesma direção, perto do município de Santa Clarita, chamado Hurst.
Na quarta-feira à noite (8/1), um incêndio foi registrado em Hollywood Hills (onde fica o famoso letreiro de Hollywood), aumentando os temores de que alguns dos marcos mais emblemáticos de Los Angeles possam ser afetados.
Mais de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar o condado de Los Angeles nas últimas horas e mais de mil estruturas, incluindo casas e outros edifícios, foram destruídas pelas chamas.
O chefe dos bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony Marrone, disse em uma entrevista coletiva na quarta que a origem dos incêndios é desconhecida e está sob investigação.
"Esses são os ventos mais destrutivos que vimos em décadas", disse à BBC Ariel Cohen, meteorologista responsável pelo Serviço Nacional de Meteorologia em Los Angeles.
"Estamos falando de ventos entre 128 e 160 km/h, que ajudaram na propagação do fogo", ressaltou.
"O cenário é catastrófico."