O bilionário Elon Musk elogiou, nesta terça-feira (7/01), a decisão de Mark Zuckerberg de encerrar a verificação de fatos no Facebook e Instagram nos Estados Unidos. O CEO da empresa Meta anunciou o fim dos verificadores de conteúdo para substituí-los por notas da comunidade semelhantes às do X (antigo Twitter). "Isso é legal", disse Musk.
Zuckerberg afirmou que "os verificadores de fatos têm sido muito parciais politicamente e destruíram mais confiança do que construíram, especialmente nos Estados Unidos".
Além disso, o executivo bilionário anunciou que os sites da Meta vão simplificar as políticas de conteúdo para se livrar de “muitas restrições sobre tópicos como imigração e gênero que simplesmente não se conectam com o discurso dominante”.
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O anúncio da Meta ressalta muitas das críticas dos republicanos e do proprietário do X, Elon Musk, sobre os programas de verificação de fatos, que muitos conservadores consideram "censura".
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Além do anúncio do fim da verificação de fatos, Zuckerberg também afirmou que "países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente".
A declaração do CEO da Meta foi criticada por João Brant, secretário de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República do Brasil. Para João, a fala do bilionário se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF) como "corte secreta" e ataca os checadores de fatos.