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Musk diz que fim de checagem de fatos nos EUA "é legal"

Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que "os verificadores de fatos têm sido muito parciais politicamente e destruíram mais confiança do que construíram"

Elon Musk elogiou decisão de Mark Zuckerberg -  (crédito: Frederic J. BROWN, Brendan SMIALOWSKI / AFP)
Elon Musk elogiou decisão de Mark Zuckerberg - (crédito: Frederic J. BROWN, Brendan SMIALOWSKI / AFP)

O bilionário Elon Musk elogiou, nesta terça-feira (7/01), a decisão de Mark Zuckerberg de encerrar a verificação de fatos no Facebook e Instagram nos Estados Unidos. O CEO da empresa Meta anunciou o fim dos verificadores de conteúdo para substituí-los por notas da comunidade semelhantes às do X (antigo Twitter). "Isso é legal", disse Musk.

Zuckerberg afirmou que "os verificadores de fatos têm sido muito parciais politicamente e destruíram mais confiança do que construíram, especialmente nos Estados Unidos". 

Além disso, o executivo bilionário anunciou que os sites da Meta vão simplificar as políticas de conteúdo para se livrar de “muitas restrições sobre tópicos como imigração e gênero que simplesmente não se conectam com o discurso dominante”.

O anúncio da Meta ressalta muitas das críticas dos republicanos e do proprietário do X, Elon Musk, sobre os programas de verificação de fatos, que muitos conservadores consideram "censura". 

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Além do anúncio do fim da verificação de fatos, Zuckerberg também afirmou que "países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente".

A declaração do CEO da Meta foi criticada por João Brant, secretário de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República do Brasil. Para João, a fala do bilionário se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF) como "corte secreta" e ataca os checadores de fatos.

Aline Gouveia
postado em 07/01/2025 14:13
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