O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, está proibido de deixar o país. A decisão é do Ministério da Justiça, anunciada nesta segunda-feira (9/12). Yoon enviou forças especiais e helicópteros para o Parlamento na noite de 3 de dezembro, antes que os legisladores o obrigassem a revogar o decreto de lei marcial.
A oposição da Coreia do Sul acusou o partido governante de orquestrar um "segundo golpe por apegar-se ao poder e rejeitar o impeachment" do presidente Yoon Suk Yeol por declarar lei marcial.
"Não importa como tentem justificar, a essência permanece intacta: isto é o ato ilegal e inconstitucional de uma segunda insurreição e um segundo golpe de Estado", disse o líder do Partido Democrático, Park Chan-dae.
No sábado (7/12), o Ministério Público da Coreia do Sul prendeu o ex-ministro da Defesa do país, Ki Yong-Hyun, pelo papel que ele teve na tentativa de imposição de uma lei marcial por parte do presidente Yoon Suk Yeol.
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De acordo com a investigação, Kim teria sido responsável por sugerir ao presidente Yoon a declaração da lei marcial em meio a um impasse político cada vez maior com a Assembleia Nacional, atualmente controlada pela oposição. O presidente reverteu a ordem seis horas depois, após a Assembleia votar para encerrá-la.
Semelhante ao estado de sítio no Brasil, a lei marcial proíbe atividades políticas, coloca veículos de imprensa sob controle do Estado e ordena que médicos em greve voltem ao trabalho em até 48 horas.
Com informações da AFP*
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