FRANÇA

O que se sabe sobre o caso do fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris

Flávio chegou a Paris em 1º de novembro para um casamento. Ele desapareceu no mesmo dia que pretendia retornar ao Brasil

O fotógrafo Flávio de Castro Sousa, 36 anos, está desaparecido desde terça-feira (26/11), em Paris. O brasileiro caiu no Rio Sena, foi internado no hospital Georges Pompidou na manhã do dia do desaparecimento, deixou a unidade de saúde ao meio-dia, retornou ao apartamento situado na Rua des La Reculette e depois não respondeu mais às mensagens da família e amigos.

Morador de Belo Horizonte, Flávio chegou a Paris em 1º de novembro para um casamento. Ele desapareceu no mesmo dia que pretendia retornar ao Brasil. A última publicação do fotógrafo nas redes sociais ocorreu em 25 de novembro, um dia antes dele desaparecer. A postagem é uma imagem em preto e branco que mostra Flávio com uma câmera antiga nas mãos, no Museu do Louvre, em Paris.

Rafael Basso, amigo de Flávio que mora em Paris há 10 anos, disse que a polícia francesa ainda tem poucas informações sobre o caso. "Nós estamos empenhados para que a polícia investigue. O que é urgência para a família não é necessariamente urgente para a polícia. O que estamos vivendo é um descaso", diz.

 
 
 
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Rafael também afirmou que aguarda o laudo do hospital sobre a causa da queda de Flávio no Rio Sena. Além disso, buscas e análises de câmeras de segurança estão sendo realizadas para tentar localizar o brasileiro.

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Na madrugada de quarta-feira (28/11), um homem desconhecido atendeu o celular de Flávio após a mãe do fotógrafo ligar, mas ele não se comunicava em português. O homem, então, passou o telefone para um brasileiro chamado Denis, funcionário de um restaurante francês. Denis conversou com a mãe de Flávio e esclareceu que o celular dele havia sido encontrado dentro de um vaso de plantas.

O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, que "tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional".

Com informações do Estado de Minas

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