Legado de ações políticas e humanitárias

1978. Crédito: Arquivo CB. Carter cumprimenta Magalhães Pinto, vendo-se também Tancredo Neves cumprimentando Rosalynn. -  (crédito: Arquivo CB)
1978. Crédito: Arquivo CB. Carter cumprimenta Magalhães Pinto, vendo-se também Tancredo Neves cumprimentando Rosalynn. - (crédito: Arquivo CB)

Em 2002, o ex-presidente Jimmy Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz como reconhecimento dos seus esforços para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais. Ele fez a mediação em várias situações de tensão política, como negociações de paz no Oriente Médio e na Coreia do Norte, utilizando sua influência para promover a diplomacia e a resolução pacífica de disputas.

Carter enfrentou crises econômicas e diplomáticas, como a Revolução Islâmica no Irã e a invasão do Afeganistão pela União Soviética. Mas ele se destacou ainda mais pelo trabalho humanitário, defesa dos direitos humanos e mediação de conflitos, incluindo o Acordo de Camp David entre Egito e Israel.

Para especialistas, o norte-americano foi guiado pela ética, retidão e integridade, marcas que deixou por onde passou. Sempre sensível, o ex-presidente criou o Carter Center. Por intermédio da fundação, promoveu campanhas para erradicar doenças negligenciadas, como a oncocercose (cegueira provocada por picada de insetos) e a filariose linfática, popularmente conhecida como elefantíase. 


Carter se empenhou ainda pelo combate de doenças, como a dracunculíase (verme da Guiné) e na supervisão de eleições em países em desenvolvimento.

Não satisfeito em promover ações globais, o ex-presidente e sua mulher, Rosalynn, foram voluntários ativos na Habitat for Humanity. A organização constrói e reforma casas para famílias de baixa renda. (VO e RG)

Vanilson Oliveira e Renata Giraldi
VO
postado em 30/12/2024 05:55
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