Em 2002, o ex-presidente Jimmy Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz como reconhecimento dos seus esforços para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais. Ele fez a mediação em várias situações de tensão política, como negociações de paz no Oriente Médio e na Coreia do Norte, utilizando sua influência para promover a diplomacia e a resolução pacífica de disputas.
Carter enfrentou crises econômicas e diplomáticas, como a Revolução Islâmica no Irã e a invasão do Afeganistão pela União Soviética. Mas ele se destacou ainda mais pelo trabalho humanitário, defesa dos direitos humanos e mediação de conflitos, incluindo o Acordo de Camp David entre Egito e Israel.
Para especialistas, o norte-americano foi guiado pela ética, retidão e integridade, marcas que deixou por onde passou. Sempre sensível, o ex-presidente criou o Carter Center. Por intermédio da fundação, promoveu campanhas para erradicar doenças negligenciadas, como a oncocercose (cegueira provocada por picada de insetos) e a filariose linfática, popularmente conhecida como elefantíase.
Carter se empenhou ainda pelo combate de doenças, como a dracunculíase (verme da Guiné) e na supervisão de eleições em países em desenvolvimento.
Não satisfeito em promover ações globais, o ex-presidente e sua mulher, Rosalynn, foram voluntários ativos na Habitat for Humanity. A organização constrói e reforma casas para famílias de baixa renda. (VO e RG)