Devido à chuva, os cerca de 1,5 mil convidados já estavam dentro da catedral quando a cerimônia iniciou - (crédito: Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
Após cinco anos fechada, a catedral de Notre Dame, a igreja gótica mais visitada do mundo, reabriu as portas neste sábado (7/12) em uma cerimônia que contou com líderes mundiais e autoridades do clero. O templo passou por um processo de restauração após sofrer um incêndio em 2019.
Na abertura, o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, bateu na porta com o báculo, cajado utilizado pelos membros mais altos do clero, e a porta se abriu. Ulrich entrou na igreja seguido pelas autoridades da igreja. Em seguida, entraram o presidente da França, Emmanuel Macron, a primeira-dama, Brigitte, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Devido à chuva, os cerca de 1,5 mil convidados já estavam dentro da catedral.
Um dos momentos mais especiais da cerimônia ocorreu quando bombeiros e artesãos que trabalharam na reconstrução da catedral desfilaram durante a cerimônia. Os profissionais foram ovacionados enquanto uma projeção em uma das fachadas de Notre Dame exibia um grande “Merci” (“obrigado”, em francês).
Em discurso, Macron agradeceu à equipe que trabalhou na restauração e relembrou momentos marcantes da história francesa. O presidente anunciou ainda a volta dos sinos e do grande órgão de Notre Dame, instrumento de 13 metros de altura que fica no interior da catedral. Apesar de não ter sido diretamente afetado pelas chamas, os cerca de 8 mil tubos que compõem o equipamento ficaram cheios de poeira de chumbo e precisaram ser retirados e limpos. O órgão de mais de 300 anos foi totalmente restaurado e afinado por especialistas.
O papa Francisco, que recusou o convite para a cerimônia, enviou um texto que foi lido durante a ocasião. Na carta, o pontífice desejou que a reabertura "possa constituir um sinal profético da renovação da Igreja na França" e enfatizou o posicionamento contrário à cobrança de ingressos para a catedral, proposta feita pela ministra da Cultura da França, Rachida Dati, que gerou debate no país. Veja imagens:
O presidente francês Emmanuel Macron (E) faz um discurso durante uma cerimônia para marcar a reabertura da histórica Catedral de Notre-Dame no centro de Paris em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Ludovic MARIN / POOL / AFP)
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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo (E), o presidente francês Emmanuel Macron (2E) e sua esposa Brigitte Macron (3D) estão de pé enquanto o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, lê em frente às portas da Catedral de Notre-Dame durante uma cerimônia para marcar a reabertura da catedral histórica, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e de governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo (E), o presidente francês Emmanuel Macron (2E) e sua esposa Brigitte Macron (3D) estão de pé enquanto o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, lidera o clero em direção às portas da Catedral de Notre-Dame durante uma cerimônia para marcar a reabertura da catedral histórica, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e de governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
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Desfile de bombeiros franceses durante uma cerimônia para marcar a reabertura da histórica Catedral de Notre-Dame, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e de governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
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Desfile de bombeiros franceses durante uma cerimônia para marcar a reabertura da histórica Catedral de Notre-Dame, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e de governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
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Líderes mundiais, políticos e convidados se levantam enquanto o Arcebispo de Paris Laurent Ulrich (D) lê durante uma cerimônia para marcar a reabertura da histórica Catedral de Notre-Dame, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Ludovic MARIN / POOL / AFP)
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Pessoas caminham em frente à catedral de Notre-Dame de Paris, antes de sua cerimônia oficial de reabertura após mais de cinco anos de trabalho de reconstrução após o incêndio de abril de 2019, em Paris, em 7 de dezembro de 2024. A Catedral de Notre-Dame deve reabrir no início de dezembro de 2024, com um fim de semana de cerimônias em 7 e 8 de dezembro de 2024, cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas foram mobilizados para a restauração de cinco anos, custando centenas de milhões de euros. (Foto de Ludovic MARIN / POOL / AFP)
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Bispos abrem as portas da Catedral de Notre-Dame durante uma cerimônia para marcar a reabertura da catedral histórica, no centro de Paris, em 7 de dezembro de 2024. Cerca de 50 chefes de estado e de governo são esperados na capital francesa para comparecer à cerimônia que marca a reconstrução da obra-prima gótica cinco anos após o incêndio de 2019 que devastou o marco do patrimônio mundial e derrubou sua torre. Cerca de 250 empresas e centenas de especialistas fizeram parte do projeto de restauração de cinco anos a um custo de centenas de milhões de euros. (Foto de Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP)
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