O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, apresentou o pedido de demissão nesta quarta-feira (4/12), após o presidente Yoon Suk Yeol impor a lei marcial no país — medida que permaneceu em vigor por algumas horas.
"Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo e relação à lei marcial. Assumi total responsabilidade por todos os assuntos relacionados à lei marcial e apresentei minha renúncia ao presidente", afirmou Kim, em um comunicado.
Segundo a lei sul-coreana, a lei marcial pode ser decretada com a finalidade de "cumprir a necessidade militar ou manter a segurança e a ordem públicas" em casos em que a ordem social estiver perturbada. O decreto vale para "tempos de guerra, incidente ou outra emergência nacional equivalente".
Em uma transmissão ao vivo do gabinete presidencial, às 4h27 da manhã desta quarta, segundo o horário coreano, Yoon Suk suspendeu a lei marcial. "Devido a pedido da Assembleia Nacional para suspender a lei marcial há pouco tempo, as tropas destacadas para assuntos de lei marcial foram retiradas. Aceitaremos imediatamente as exigências da Assembleia Nacional através da reunião do Gabinete e suspenderemos a lei marcial", disse.
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Ainda nesta quarta, milhares de pessoas caminharam em direção ao Parlamento da Coreia do Sul para apoiar o pedido da oposição para destituir o presidente Yoon Suk Yeol. A presidência sul-coreana não se pronunciou até o momento sobre os pedidos de renúncia.
Com informações da AFP*