O nome de Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, foi publicado na maioria dos jornais do mundo nesta terça-feira (3/12), após declarar lei marcial de emergência no país. A medida é justificada por ele como necessária, ao avaliar uma crise da oposição a favor da cultura norte-coreana. Ainda sem detalhes, a ação gerou controvérsia tanto dentro quanto fora do território sul-coreano.
Yoon é advogado. Integra o Partido do Poder Popular, de ideologia conservadora. Como promotor público, tem uma carreira marcada pela atuação decisiva na condenação da ex-presidente Park Geun-hye por abuso de poder. A trajetória inclui uma ascensão meteórica na política. Após a eleição presidencial, tem tido um mandato caracterizado por uma série de desafios e uma liderança vista por muitos como polarizadora.
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Nascido em Seul, em 18 de dezembro de 1960, Yoon tem formação em direito e atuou no Ministério Público antes de ingressar na política. Dispensado em 1982 do serviço nacional militar, também não conseguiu tirar carteira de motociclista por ter anisometropia — quando um olho é míope e o outro tem hipermetropia. Ele é casado desde 2012 com Kim Keon-hee. O casal não tem filhos.
A presidência, embora marcada por promessas de reformas e estabilidade, mas a declaração da lei marcial gerou um impacto quanto à estabilidade política da Coreia do Sul e a relação com o governo atual. A falta de detalhes sobre a natureza da crise que levou à decisão alimenta especulações e aumentou a tensão no cenário político do país.