A polícia francesa faz buscas em necrotérios e hospitais à procura do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, que desapareceu em Paris, na França, na quinta-feira (26/11). Uma parente do brasileiro, que não quis se identificar, disse ao G1 que há esperança de que ele seja encontrado vivo.
Flávio caiu no Rio Sena, foi internado no hospital Georges Pompidou na manhã do dia do desaparecimento. Ele deixou a unidade de saúde ao meio-dia e retornou ao apartamento situado na Rua des La Reculette. Depois não respondeu mais às mensagens da família e amigos.
Morador de Belo Horizonte, Flávio chegou a Paris em 1º de novembro para um casamento. Ele desapareceu no mesmo dia que pretendia retornar ao Brasil. A última publicação do fotógrafo nas redes sociais ocorreu em 25 de novembro, um dia antes dele desaparecer. A postagem é uma imagem em preto e branco que mostra Flávio com uma câmera antiga nas mãos, no Museu do Louvre, em Paris.
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Na madrugada de quarta-feira (28/11), um homem desconhecido atendeu o celular de Flávio após a mãe do fotógrafo ligar, mas ele não se comunicava em português. O homem, então, passou o telefone para um brasileiro chamado Denis, funcionário de um restaurante francês. Denis conversou com a mãe de Flávio e esclareceu que o celular dele havia sido encontrado dentro de um vaso de plantas.
O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, que "tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional".