O Ministério Público de Veneza pediu, nesta segunda-feira (25), a prisão perpétua contra um homem acusado do assassinato de sua ex-namorada, uma estudante de 22 anos, um feminicídio que comoveu toda a Itália.
O assassinato em novembro de 2023 de Giulia Cecchettin, estudante de engenharia biomédica em Padua, cidade universitária a 40 quilômetros de Veneza, levou às ruas milhares de italianos para denunciar o patriarcado e a violência contra as mulheres.
O corpo de Cecchettin foi encontrado abandonado perto de um barranco. A autópsia revelou que ela foi esfaqueada na cabeça e no peito mais de 70 vezes, segundo a imprensa local.
Filippo Turetta, 22 anos, foi preso perto de Leipzig, na Alemanha, após uma busca intensiva.
Sem mencionar diretamente esse caso, a chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, condenou em sua conta no X a violência contra as mulheres, que ela descreveu como um "flagelo social e cultural".
Nesta segunda-feira, 25 de novembro, marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.
O Ministério do Interior registrou 84 feminicídios desde o início do ano na Itália, após 96 em 2023 e 106 em 2022.
O tribunal dará seu veredicto em 3 de dezembro.
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