Pressionados pela União Europeia, Meta revisa modelo publicitário

Empresa anunciou nesta terça-feira (12) que permitirá aos usuários da UE optarem por anúncios "menos personalizados", que exigem menos dados pessoais.

Sebastien Bozon/AFP

A gigante americana Meta, que controla o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (12) que permitirá aos usuários da União Europeia (UE) optarem por anúncios "menos personalizados", que exigem menos dados pessoais.

Os europeus que acessam gratuitamente suas redes sociais poderão escolher entre anúncios personalizados, baseados em seus dados, ou "publicidade menos personalizada", explicou o grupo em comunicado.

Essa segunda opção será baseada "unicamente no contexto – o que uma pessoa vê durante uma sessão específica no Facebook e Instagram – e em um conjunto mínimo de dados, principalmente a idade, localização e gênero da pessoa", informou a Meta.

No entanto, ao escolher esse modelo, o usuário não poderá evitar alguns anúncios, que permanecerão fixados na tela por alguns segundos.

A empresa também anunciou que reduzirá em 40% o preço da assinatura sem anúncios, que passará de 12,99 euros (79,55 reais, na cotação atual) para 7,99 euros para celulares (48,93 reais).

A Meta lançou essa assinatura sem anúncios na UE no final de 2023 "para se adequar à evolução das exigências regulatórias" do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) e da Lei dos Mercados Digitais (DMA).