EUA

Anúncio de sentença de Trump é adiado indefinidamente

Promotoria afirma que Trump não será sentenciado até o fim do mandato

Os procuradores alegam que Trump tentou minar a integridade das eleições de 2016, escondendo informações negativas que prejudicariam a campanha -  (crédito:  AFP)
Os procuradores alegam que Trump tentou minar a integridade das eleições de 2016, escondendo informações negativas que prejudicariam a campanha - (crédito: AFP)

Foi confirmado, nesta sexta-feira (22/11), o adiamento indefinido do anúncio da sentença de Donald Trump sobre o caso Stormy Daniels. Através de uma carta ao juiz responsável pelo caso, Juan Merchan, a promotoria reconheceu que o presidente dos EUA não será sentenciado até o fim do mandato, mas afirmam que a condenação por crime grave deve ser mantida.

O juiz autorizou que os advogados do acusado apresentem, antes de 2 de dezembro, um recurso para a anulação do processo, o que resulta na suspensão do anúncio da pena. Donald Trump foi considerado culpado no processo em 30 de maio.

  • Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Stormy Daniels é uma ex-atriz de conteúdo adulto. Ela relata que Donald Trump realizou um suborno em 2016. Trump foi considerado culpado das 34 acusações de falsificação de documentos comerciais ligados ao reembolso de Michael Cohen, ex-advogado, por pagamentos realizados antes da eleição de 2016, a fim de encobrir um caso que o Trump teria tido com Stormy.

No documentário "Stormy", do serviço de streaming Peacock, a ex-atriz relatou que concordou em aceitar o pagamento para proteger o marido e a filha, além de que a ligação em papel entre ela e Trump impediria que o presidente dos EUA a matasse.

Os procuradores alegam que Trump tentou minar a integridade das eleições de 2016, escondendo informações negativas que prejudicariam a campanha. Os documentos de acusação afirmam que ele "falsificou repetida e fraudulentamente registos comerciais de Nova York para ocultar condutas criminosas que ocultaram informações prejudiciais do público votante durante as eleições presidenciais de 2016".

*Estagiário sob a supervisão de Luciana Corrêa

postado em 22/11/2024 13:28 / atualizado em 22/11/2024 13:35
x