Eleito presidente dos Estados Unidos na última quarta-feira (6/11), Donald Trump reafirmou, na primeira entrevista que deu após a vitória, que vai realizar um plano de deportação em massa. Conforme disse o republicano à emissora norte-americana NBC na última quinta-feira (7/11), ele afirma não ser "uma questão de valores" e diz que não há outra opção.
“Realmente, não temos escolha”, disse à NBC. “Quando as pessoas têm matado e assassinado, quando os traficantes destroem países. Agora, eles vão voltar para esses países, porque não vão ficar aqui". Durante toda a campanha, Trump discursou contra imigrantes e prometeu fazer a “maior deportação da história dos Estados Unidos”.
- Leia também: Os principais pontos do discurso da vitória de Trump
Com muitos votos entre latinos, porém, Trump amenizou o cenário, ao afirmar que não quer que a entrada nos EUA pare. “Obviamente, temos que tornar a fronteira forte e poderosa e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem em nosso país”, continuou. “Eu não sou alguém que diz ‘não, você não pode entrar’. Queremos que as pessoas entrem.”
Segundo o republicano, porém, as pessoas teriam de entrar “com amor pelo país” e “legalmente”. Para ele, a vitória sobre Kamala representaria uma autorização para “trazer bom senso” aos Estados Unidos, uma vez que “democratas não estão alinhados com o pensamento do país”.
Donald Trump ainda afirmou, durante a mesma entrevista, que teve conversas “muito boas e respeitosas” com a vice-presidente e com Joe Biden. O presidente eleito declarou que concorda com a adversária no que diz respeito a realizar uma transferência pacífica de poder. “A mais tranquila possível”, segundo ele.
Saiba Mais