Após confirmação nesta quinta-feira (17/10) da morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, pelas Forças de Defesa de Israel, o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que "o mal sofreu um duro golpe".
"Hoje, o mal sofreu um duro golpe", disse Netanyahu em uma declaração em vídeo, segundo a Agência France-Press (AFP). "Sua eliminação é um marco importante na decadência do regime maligno do Hamas."
Netanyahu também frisou que a guerra "ainda não terminou" e informou que "sequestradores" devem libertar reféns israelenses se quiserem salvar as próprias vidas. Ele fez apelo a palestinos em Gaza: "Quem depuser suas armas e devolver nossos reféns, garantiremos que sua vida será preservada".
A fala reforça comunicado do presidente de Israel, Isaac Herzog, que, logo após o anúncio da morte de Sinwar, pediu que os reféns retidos há mais de um ano em Gaza fossem liberados:
"Agora, mais do que nunca, devemos agir por todos os meios possíveis para trazer de volta os 101 reféns que ainda estão retidos em condições horríveis pelos terroristas do Hamas em Gaza", afirmou Herzog em publicação na rede social X.
"Louvo as Forças de Defesa de Israel, o Shin Bet e os serviços de segurança por eliminarem o Yahya Sinwar. Sinwar, o mentor do ataque mortal de 7 de Outubro, é há anos responsável por atos hediondos de terrorismo contra civis israelitas, cidadãos de outros países, e pelo assassinato de milhares de pessoas inocentes", diz trecho da nota publicada em inglês. "Os seus esforços malignos foram dedicados ao terror, ao derramamento de sangue e à desestabilização do Médio Oriente."
Segundo a AFP, o chefe do exército israelense declarou que promete "trazer para casa" todos os reféns nas mãos do Hamas e que Israel "não vai parar" até capturar todos os envolvidos no ataque de 7 de outubro de 2023.
*Com informações da AFP