O italiano Sammy Basso morreu aos 28 anos, no sábado (5/10). O jovem tinha a síndrome de Hutchinson-Gilford — doença genética rara que causa envelhecimento precoce e cuja expectativa de vida ao nascer é de apenas 13 anos.
Ele era a pessoa mais velha do mundo com a doença e ficou conhecido como "Benjamin Button da vida real" — em referência ao personagem cinematográfico que nasce idoso e envelhece cerca de 10 anos por ano.
Nascido em 1º de dezembro de 1995, no norte da Itália, Basso cursou a universidade em Pádua e, em 2021, se especializou em biologia molecular com uma tese que buscava esclarecer a relação entre a inflamação e a síndrome de Hutchinson-Gilford. Ele também atuava como escritor.
Nas redes sociais, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, lembrou do legado de Basso. "Sammy Basso foi um exemplo extraordinário de coragem, fé e espírito positivo. Enfrentou cada desafio com um sorriso, demonstrando que a força da alma pode superar todos os obstáculos. Seu compromisso com a pesquisa sobre a progeria e sua capacidade para inspirar os outros serão sempre um exemplo a se seguir", disse.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a síndrome de Hutchinson-Gilford, também chamada de progeria, faz com que uma criança de 10 anos se pareça com uma pessoa de 70 anos. As principais características da doença incluem a queda do cabelo, perda de gordura subcutânea, artrose, estatura baixa e magra, envelhecimento prematuro, face estreita, pele fina e enrrugada, puberdade tardia, entre outros.
Com informações da AFP
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